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Motorista por aplicativo assassinada tentou fugir do carro com chutes e mordida; delegado detalhou crime

Arquivo Pessoal / Facebook
A motorista por aplicativo sumiu após aceitar uma corrida com três passageiros  |   Bnews - Divulgação Arquivo Pessoal / Facebook

Publicado em 17/08/2022, às 07h48 - Atualizado às 07h48   Redação


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A motorista por aplicativo, Amanda Pereira dos Santos, de 27 anos, tentou fugir do carro com chutes no vidro e mordendo uma mulher envolvida no crime, mas foi sufocada até a morte por mais de oito minutos, em Maceió (AL). As informações foram divulgadas pela Polícia Civil de Alagoas na noite desta terça-feira (16).

A motorista foi encontrada morta na noite de segunda-feira (15), em Maceió. Ela sumiu após aceitar uma corrida do conjunto Jarbas Oiticica, em Rio Largo, para a cidade de Marechal Deodoro, com três passageiros. O carro de Amanda foi encontrado abandonado.

Um homem identificado como Jackson Vital dos Santos, 27 anos, foi preso e confessou ter matado Amanda Pereira por estrangulamento. Ele disse que participou do latrocínio juntamente com um casal identificado como Yuri e Mari "Estelinha", que estão foragidos.

À polícia, Jackson Vital disse que, após matar a motorista, ele e o casal abandonaram o carro da vítima e roubaram a quantia de R$ 180, o estepe, o celular da motorista e o som do carro dela.

Ao ser ouvido pelo titular da Delegacia de Homicídios de Rio Largo, delegado Igor Diego, Jackson relatou que a vítima tentou fugir do carro com chutes e mordida. "A vítima tentou de todo modo se soltar daquela situação. Ela desferiu diversos chutes no vidro do veículo para tentar fugir. Chegou a morder a bochecha da mulher que estava a agredindo naquele momento e ele [Jackson] ficou com o braço arranhado pelas unhas da jovem".

O homem também confessou à polícia que sufocou a motorista por mais de oito minutos até que ela parou de reagir. "Infelizmente, ele disse que passou mais de oito minutos segurando o pescoço dela e apertando e quando percebeu ela já estava desfalecida", disse o delegado.

Ainda em depoimento à polícia, Jackson Vital disse que o casal que fugiu chamou a corrida que foi aceita pela vítima. A intenção inicial era somente roubar quem aceitasse fazer a corrida.

"Ele [Jackson Vital] disse que saiu daqui do Jarbas Oiticica, em Rio Largo, com destino à cidade de Marechal Deodoro, que foi escolhida como destino porque era o local onde a família da suspeita conhecida como Mari morava. Eles escolheram esse local, mas já haviam praticar o crime patrimonal, que era subtrair os pertences de quem viesse buscá-los. Eles não sabiam se era uma mulher ou um homem que realizaria aquela corrida".

O delegado contou que para anunciar o assalto, o homem que foi preso usou um simulacro de arma. "Pediram para parar o veículo. Ao realizar a parada do veículo, o indivíduo que estava atrás dela [Jakcson Vital] puxou arma de fogo, que segundo ele, era uma um simulado de pistola e anunciou o assalto. Nesse momento, colocaram a jovem para o banco de trás e o indivíduo conhecido por Yuri foi para o banco da frente e assumiu a direção do veículo, enquanto que o outro indivíduo conhecido por Jackson, que foi preso, foi para o banco de trás e ficou com a responsabilidade de enforcar a vítima", disse o delegado.

A Polícia Civil também detalhou a participação de cada um dos envolvidos no crime. "Nessa situação, o indivíduo que estava dirigindo o carro ficou muito nervoso e começou a estancar o veículo, foi quando o Jackson, que havia esganado a jovem, passou para o banco da dirigir o veículo com destino a Maceió novamente e buscaram a todo momento um lugar ermo para deixar a jovem até que chegaram num local próximo conhecido como Cachoeira do Merim e desovaram infelizmente a jovem naquele local e seguiram com o veículo para a localidade conhecida como Village Campestre, que é a localidade onde o Yuri e a Mari residem com o pai dele".

O delegado Igor detalhou ainda que os suspeitos Yuri e Maria "Estelinha" criaram um cadastro de passageiro no aplicativo Uber com dados de uma pessoa que mora no estado da Bahia. A autoridade policial disse também que parentes de Yuri confirmaram que ele e a mulher participaram do latrocínio.

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