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Mulher é presa dentro de clínica psiquiátrica e levada para presídio por perseguir atriz da Globo

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Mulher é presa por descumprir medida protetiva contra atriz da Globo  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ TV Globo

Publicado em 08/03/2024, às 17h32   Cadastrado por Marco Dias


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Uma mulher de 41 anos foi detida pela Polícia Civil de Pernambuco por violar uma medida protetiva emitida pela Justiça em favor da atriz Débora Falabella, que denunciou ser alvo de perseguição desde 2015. A informação é do portal G1. 

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A prisão ocorreu em uma clínica psiquiátrica em Camaragibe, no Grande Recife, sendo a suspeita encaminhada à Colônia Penal Feminina do Recife, na Iputinga, Zona Oeste da capital. 

A detenção aconteceu no dia 29 de fevereiro, quando policiais da Delegacia de Polícia Interestadual e Capturas (Draco) cumpriram um mandado de prisão preventiva emitido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo desde 9 de outubro de 2023. A medida foi tomada após a suspeita enviar mensagens pelo WhatsApp para a atriz, em setembro do ano passado.

Segundo determinação judicial, a mulher está proibida de se aproximar de Débora Falabella ou manter qualquer forma de contato, incluindo telefônico, via aplicativos ou redes sociais. 

O inquérito policial revela que a suspeita tentou invadir a residência da atriz, enviou mensagens e presentes considerados "tendenciosos" e afirmou que mantinha relações telepáticas e sexuais com a artista, de acordo com relatos dos advogados de Débora.

A defesa da suspeita, representada pelo advogado Luciano Cavalcanti, alega que a mulher estava em tratamento psiquiátrico desde outubro de 2023, mas teve sua terapia interrompida ao ser transferida para a Colônia Penal Feminina do Recife. 

Segundo o advogado, os surtos psicóticos da suspeita começaram em 2012 e as internações em 2013, mas a ideia de que ela perseguia Débora há uma década é falsa.

A defesa solicitou a revogação da prisão preventiva, destacando que o estado mental da suspeita a impede de distinguir a realidade durante os surtos, e alertou que a prisão prejudicaria seu tratamento, pois ela não teria acesso ao acompanhamento médico adequado na prisão, o que poderia anular todo o progresso alcançado. 

Classificação Indicativa: Livre

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