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Nordeste tem maior crescimento nos roubos de cargas do Brasil; veja os números

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Em 2023, NE registra mais de 37% de aumento nos roubos de cargas.  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Pixabay

Publicado em 16/08/2023, às 06h00   Cadastrado por Verônica Macêdo


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Em 2022, o Nordeste teve crescimento de 37% no prejuízo com roubos de cargas, em comparação com 2021 e permanece em tendência de alta ao longo de 2023.

As operações com cargas fracionadas (35,5%) e itens alimentícios (21,5%) são as mais visadas pelas quadrilhas de roubo de cargas. Os eletrodomésticos vêm em seguida com 6,5% e as bebidas na quarta colocação com 6% de suscetibilidade a roubos. Atrás destes artigos, também na mira dos criminosos, estão os produtos de agronegócio com 4,7% e os cigarros com 4,6%. Na base do ranking estão os seguintes segmentos: químicos com 3,8%; maquinário/autopeças com 3,6%; medicamentos e pneus (3,3%); de higiene e limpeza (2,3%); siderúrgicos (1,7%); têxtil e vestuário (1,5%).

Essas informações são baseadas nas operações monitoradas pelas três principais gerenciadoras nacionais de risco do ecossistema nstech, conectadas à plataforma tecnológica open logistics, – a BRK, a Buonny e a Opentech - , empresas responsáveis por identificar as tendências, os comportamentos e oportunidades de negócios, assim como orientar planos de ação capazes de tornar a cadeia produtiva mais simples, ágil, eficiente e segura.

O monitoramento resultou no documento intitulado Análise Anual de Roubo de Cargas nstech, que traz dados sobre 2022 e projeções para todo o ano de 2023, relacionadas às cargas roubadas nas estradas e áreas urbanas brasileiras.

De acordo com a pesquisa, um outro ponto que deve ser frisado é que as áreas urbanas se mantiveram como os locais com maior concentração de abordagens das quadrilhas de roubo de cargas, apesar de o crime ser bem frequente nas rodovias estaduais e federais. Salvador, Recife, São Paulo e Rio de Janeiro lideraram o ranking de ocorrências em 2022 e a tendência é de elevação em 2023. Também nessas regiões as mercadorias mais visadas são as cargas fracionadas, os gêneros alimentícios, cigarros e medicamentos.

Dentre as rodovias mais vulneráveis a este tipo de crime estão:
• Entre as rodovias, destaque para a BR-116, que liga as regiões Nordeste e Sul.
• As ocorrências foram concentradas entre 00h e 2h, às sextas-feiras e aos domingos.
• As cargas mais visadas foram mercadorias diversas, gêneros alimentícios, bebidas alcoólicas e pneus.
• Os trechos mais críticos foram os que ligam Poções (BA), Jequié (BA), São Paulo (SP) e São José dos Campos (SP); Volta Redonda (RJ) e Além Paraíba (MG).

Com relação aos produtos alimentícios, no Nordeste, as ocorrências se aglomeram em Recife e os ataques são mais frequentes no período da manhã, em operações destinadas à distribuição (6h às 12h) e nas execuções de transferência/pernoite, entre 00h e 6h, segundo a análise realizada pela empresas BRK, a Buonny e a Opentech .

No panorama geral, no critério de roubos por estado, Bahia, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais somaram, juntos, 83,63% dos prejuízos, em 2022. A vulnerabilidade foi maior entre a meia-noite e 2h e das 18h às 20h. Os dias mais críticos são os domingos e as terças feiras.

As paradas para abastecimento e os pernoites continuam sendo o principal momento de abordagem, embora a ação de criminosos com veículos em movimento tenha crescido mais de 35% em relação a 2021.As ocorrências com veículos em movimento representaram 43% dos prejuízos nos períodos da noite e de madrugada.

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Classificação Indicativa: Livre

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