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PF prende suspeitos de fraudar salário-maternidade de trabalhadoras rurais

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A fraude de salário-maternidade resultou em um prejuízo de R$ 1,2 mi ao INSS  |   Bnews - Divulgação Divulgação/PF

Publicado em 13/09/2022, às 10h02   Redação BNews



A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (13), no Piauí, a Operação Falsa Campesina, para desarticular uma associação criminosa especializada na obtenção de vantagens ilícitas decorrentes de fraudes em benefícios da espécie salário-maternidade. A ação acontece em parceria com a Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT).

De acordo com a PF, 22 policiais federais estão nas ruas para o cumprimento de 11 mandados judiciais, sendo mandados de busca e apreensão, três de prisão temporária e três de afastamento das funções, todos expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Federal de Teresina e cumpridos no município de Água Branca;

“No decorrer das investigações foram identificados 373 benefícios da espécie salário-maternidade, supostamente fraudulentos, atrelados à associação criminosa. O prejuízo efetivo ao INSS, até o momento, é de mais de R$ 1,2 milhão”, disse a PF, em nota.

As investigações apontaram ainda o envolvimento de dirigentes de Sindicato de Trabalhadores Rurais e de servidor público do INSS, atualmente aposentado, que, juntos, forjavam documentos e etapas dos processos administrativos de concessão dos benefícios a mulheres que não detinham a condição de trabalhadoras rurais.

A pedido da Polícia Federal, foi determinado o bloqueio judicial das contas bancárias de quatro pessoas envolvidas nas fraudes identificadas, bem como a proibição de acessar ou frequentar o Sindicato de Trabalhadores Rurais e ainda de manter contato com determinadas pessoas.

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