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Policial que matou colegas tentou asfixiá-los antes de atirar; saiba detalhes do crime

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Antônio Dourado atirou contra colegas que estavam dormindo em redes e, em seguida, usou a vituara para fugir  |   Bnews - Divulgação Google Street View

Publicado em 14/05/2023, às 15h54   Cadastrada por Letícia Rastelly


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O policial civil acusado de matar quatro colegas dentro da Delegacia Regional de Camocim, no Ceará, na madrugada deste domingo (14), premeditou o crime, como apontam as evidências achadas na unidade policial. Antônio Alves Dourado, tentou usar um botijão de gás para matar os policiais asfixiados.

A guarnição da Polícia Militar que atendeu a ocorrência, por volta das 4h40 da manhã, apurou que Dourado chegou à unidade usando uma motocicleta e, pelos fundos da delegacia, pulou o muro e seguir para o andar superior da unidade, que possuí térreo e o primeiro piso.

De acordo com o Metrópoles, os militares encontraram um botijão de gás de cozinha, que estava sendo preparado com algumas conexões, já que a ideia de Dourado era de asfixiar as vítimas e ficar de tocaia até que amanhecesse o dia. A ideia era matar os outros policiais que renderiam os plantonistas.

O crime

O plano foi frustrado quando um plantonista que fazia a segurança do restante da equipe apareceu. Com a aproximação do colega, identificado como Gabriel de Souza, Dourado acabou por matá-lo a tiros.

Ao perceber a emboscada, Gabriel até tentou fugir, pulando para o térreo. O policial quebrou o braço, mas mesmo ferido tentou abrir o portão da delegacia, o que não conseguiu, já que Dourado vinha logo atrás e atirou pelas costas.

Após matar o primeiro colega, Dourado seguiu para assassinar os demais no térreo da unidade de segurança. Ele atirou contra três policiais que estavam dormindo em redes e, em seguida, usou a vituara para fugir. Posteriormente ele se entregou em um quartel militar.

Além de Gabriel, foram executados os escrivães Antonio Claudio dos Santos, Antonio Jose Rodrigues Miranda e Francisco dos Santos Pereira. Em nota, a Polícia Civil lamentou dos servidores: “Neste momento de dor e tristeza, a Polícia Civil reforça que todo o aparato da instituição encontra-se disponível para os familiares e amigos das quatro vítimas, que são homens honrados que tanto contribuíram no combate à criminalidade no Ceará”.

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