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Suspeito de estuprar menor de idade espionava vítima por aplicativo no celular

Reprodução/TV Globo
O suspeito transportou a garota por cerca de 3,1 mil quilômetros de viagem  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV Globo

Publicado em 16/03/2023, às 11h39   Cadastrado por Pedro Moraes


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Suspeito de trancar uma menina, de apenas 12 anos, em uma quitinete, Eduardo da Silva Noronha, de 25 anos, foi preso nesta terça-feira (14). A garota foi transportada por cerca de 3,1 mil quilômetros de viagem do Rio de Janeiro a São Luís. Ele monitorava a vítima através de um aplicativo espião. 

Acima de tudo, a garota estava no radar de busca da polícia desde o dia 6 e foi encontrada nesta terça, em uma casa, no bairro Divinéia, na periferia da capital do Maranhão. Conforme informações divulgadas pela polícia, o suspeito trabalhava em um açougue e tinha o hábito, durante o trabalho, de “espionar” as conversas da vítima por um aplicativo.

“Tudo o que ela falava e com quem ela falava ele tinha acesso no outro aparelho. Ela sentia aquela dificuldade em conversar”, menciona o delegado Marconi Matos, da Superintendência de Homicídios, em São Luís.

Além dele, a polícia também procura pelo motorista de aplicativo que transportou a menina da porta da escola em Sepetiba, situada na Zona Oeste do Rio de Janeiro, até o bairro da Divinéia, em São Luís. Em dois dias dentro do automóvel, a corrida custou cerca de R$ 4 mil.

Acima de tudo, a Polícia Civil estava há dois anos em debate com a menina. Eduardo foi preso em flagrante e deve responder por estupro de vulnerável, cárcere privado e sequestro. Eles teriam se conhecido pela rede social TikTok, de acordo com o delegado Marconi Matos, da Superintendência de Homicídios, em São Luís.

Declarações

Após ser preso, Eduardo da Silva confessou que beijou a menina em alguns momentos, porém negou que transou com ela. A legislação brasileira aponta que a prática de ato libidinoso com menor de 14 anos já configura estupro. A investigação ainda apontará se houve ou não relação sexual.

Família

Nesta quarta-feira (15), o pai da menina, Alessandro Santana, embarcou para São Luís, no Maranhão, com o intuito de buscar a filha, que está abrigada na Casa da Mulher Brasileira - um centro de referência no atendimento a mulheres em situação de violência em São Luís.

Junto a ele, uma investigadora da corporação também viajou. Ela deverá cuidar da segurança e bem-estar dos dois na volta ao Rio de Janeiro.

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