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Suspeito de matar jovem em motel é denunciado pelo Ministério Público

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A jovem morreu por insuficiência respiratória ocasionada por estrangulamento ou asfixia mecânica  |   Bnews - Divulgação Divulgação/MPCE

Publicado em 15/07/2022, às 17h32   Redação BNews



O suspeito pela morte de uma jovem em uma suíte de motel no Bairro Henrique Jorge, em Fortaleza, foi denunciado por homicídio qualificado pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE). A vítima, Ingridih Nohana Carvalho Melo, de 20 anos, foi encontrada morta no dia 1º de julho.

A jovem morreu por insuficiência respiratória ocasionada por estrangulamento ou asfixia mecânica, conforme consta na denúncia. O suspeito praticou o delito de homicídio consumado, qualificado pela asfixia, mas como ainda não houve definição do que teria motivado o crime, o MPCE não vai imputar a qualificadora.

Segundo reportagem do g1, conforme o MPCE, o casal se conhecia há aproximadamente dois meses e marcaram por meio de um aplicativo de mensagens de se encontrar no motel onde chegaram em torno de 3h40.

Na suíte eles usaram cocaína e maconha, e por volta de 4h30, João Victor tentou sair sozinho do estabelecimento. A vítima foi encontrada na cama por uma camareira.

Ainda de acordo com o g1, diante do ocorrido, os funcionários do estabelecimento informaram a João Victor que ele só poderia sair do local com sua acompanhante ou com sua autorização. Na sequência, ele retornou ao quarto e deslocou a vítima da cama para o banheiro, movimentação visualizada pela funcionária do motel.

A funcionária solicitou a presença do vigilante, que encontrou a vítima sentada no vaso sanitário curvada para frente. No local o namorado ligava para o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), que ao chegar ao local atestou que a vítima estava morta e que havia sinais de estrangulamento.

O Ministério Público requereu com urgência o recebimento da denúncia pela Justiça e a condenação pelo crime. O MP já tinha pedido autorização judicial de acesso ao conteúdo de dados telefônicos dos aparelhos celulares, chips e cartões de memória apreendidos no local do crime.

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