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Banda Fantasmão esclarece caso de tentativa de abuso sexual

Imagem Banda Fantasmão esclarece caso de tentativa de abuso sexual
Dançarinos foram acusados de tentar assediar sexualmente uma camareira de hotel em Aracaju  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 10/08/2012, às 11h56   Adelia Felix (Twitter: @adelia_felix)


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Os dançarinos da banda Fantasmão se manifestaram sobre a declaração da camareira do Hotel Tropical, Luci Bernardo dos Santos, 29 anos, que acusa Filipe Leoás Máximo Sousa, 24 anos e Lucas Esposito Magarão, 23 anos, de tentarem abusar sexualmente dela em Aracaju, no último sábado (04).

Solteiro e pai de uma filha de 4 anos, o dançarino Lucas, conhecido como Luketa, se emocionou ao falar com a reportagem do Bocão News sobre o caso. “Eu estou muito assustado. Tenho uma filha de quatro anos que é a coisa que eu mais amo no mundo, e ter minha imagem ligada a esse fato me deixa muito triste”, disse.

O artista contou que eles estavam na piscina, quando do primeiro andar do hotel, duas camareiras comentavam sobre os corpos dos dançarinos que estavam na companhia de integrantes de outro grupo de pagode na piscina do hotel.

“Eu e Filipe estávamos na piscina, tinha também uma galera da Black Style
. E ela estava de gracinha, sorridente o tempo todo fazendo comentários sobre a gente que estava na piscina. Depois disso, quando a gente subiu, eu e Filipe passamos na porta de um quarto que ela estava e pedi para ela arrumar nosso quarto, e o tempo todo ela respondia com liberdade. Sinceramente eu não sei por que ela fez isso”, declarou.

O outro pagodeiro, Filipe, conhecido como Café, que também tem um filho, concordou com o colega de trabalho. “Lucas me chamou para fazer uma ‘gastação’ com as camareiras. Mas não aconteceu nem um toque, nem palavras obscenas. A gente só pediu para ela arrumar o quarto que estava bagunçado. Ela está se aproveitando da situação”, disparou.

Lucas que já está na banda há três anos, disse que ficou assustado quando a polícia chegaram ao hotel. “Os policiais chegaram e procuraram pela gente. Tomaram nossos nomes, mas até hoje ninguém nos procurou”.

O empresário da banda, Franco, prometeu tomar providências sobre o caso. “Eu quero que seja feita justiça ela acusa e nem tem provas. A gente não vai admitir ninguém com uma conduta desta no grupo, mas fazer uma acusação sem provas é demais. Eu vou querer que prove. Quem acusa tem o ônus da prova. E não posso deixar que isso atinja a imagem da banda. E vou processar ela, e se o hotel apoiar, também vou processar”, disparou.


A Fantasmão, comandada por Tierry Coringa  arrastou o bloco É Massa no Carnaval deste ano em  Salvador. A percussão do Fantasma é formada pelos músicos Beto Veneno, Baby, Vitinho, Xandinho, Leo, Big Big na bateria, Hugo Bass no contrabaixo, Apache Naome na guitarra, Wendel no teclado.

A assessoria de imprensa do grupo enviou uma nota de esclarecimento sobre o caso. 

"A banda Fantasmão, por meio desta, vem esclarecer sobre os fatos noticiados nas últimas 24 horas em relação às acusações de atentado de abuso sexual, ocorridas na cidade de Aracaju-SE, durante estadia do grupo no último sábado (4 de agosto). A produção da banda reitera que esteve hospedada até o período previsto e realizou o check-out por volta das 9 horas da manhã do domingo (5), conforme planejado. E que, o empresário da banda permaneceu hospedado no hotel até a segunda-feira (6), afim de, esclarecer com a funcionária as informações mencionadas pela mesma, que em momento algum, foi colocado os fatos por ela noticiado pela imprensa. E, em conversa com os dançarinos envolvidos, ficou mais uma vez claro que não passou de um diálogo com a porta aberta, onde os mesmos solicitaram que o quarto que eles estavam hospedados fosse arrumado. E no momento, a camareira informou que não poderia realizar tal serviço sem o consentimento da recepção. Vale ressaltar, que a banda durante esses seis anos de formada nunca passou por situações constrangedoras e nem vexatórias, frisa o empresário. Mais uma vez, os dois dançarinos deixam claro que em tempo algum houve atos de abuso sexual, contato físico e nem tão pouco diálogo malicioso, conforme relatado pela funcionária do Hotel Tropical, Luci Bernardo dos Santos."


Fotos: Reprodução // Facebook

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