Polícia

Filho de cobrador queimado na Ribeira lembra últimos dias com o pai

Publicado em 19/04/2015, às 17h49   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O filho do cobrador da empresa Praia Grande, Everaldo de Oliveira Silva, que morreu após ficar internado por causa de queimaduras que sofreu durante um ataque ao ônibus na Ribeira, em Salvador, no domingo de Páscoa, se emocionou no enterro do pai neste domingo (19). O rapaz falou que o que mais revolta é o fato dos Direitos Humanos não prestarem nenhuma assistência. "Cadê os Direitos Humanos agora? Quando morre bandido eles aparecem", desabafa Edson Andrade Silva.
Emocionado, o filho do cobrador disse que em encontro com pai nessa semana, ele se mostrava otimista. "Ele me deu a bênção e falou de como estava se sentindo, que estava melhor e apenas a sonda incomodava”, lembra.
Everaldo ficou internado no Hospital Teresa de Liseux, depois que passou por uma cirurgia de reconstrução de tecidos no Hospital Geral do Estado (HGE). Na época, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) informou que ele deu entrada no HGE com queimaduras de 1° e 2° grau no lado esquerdo do corpo, sendo no braço e perna, além de ombro direito e face direita.
De acordo com o motorista do ônibus incendiado, oito homens invadiram o veículo e pediram para as pessoas descerem, mas o cobrador não conseguiu sair a tempo e foi atingido pelas chamas. A vítima contou à família que demorou para sair do ônibus porque precisou voltar para pegar a carteira e o celular. Ninguém foi preso até o momento.
Informações do repórter Tony Silva.

Classificação Indicativa: Livre

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