Polícia

Acusado de matar professor em Amaralina tinha saído da prisão no mês passado

Publicado em 17/09/2015, às 12h23   Tiago Di Araujo (@tiagodiaraujo)



Apresentado na manhã desta quinta-feira (17), no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Nadson de Jesus Pepe, de 19 anos, acusado de matar o professor Deodarquison Aparecido Rego Pereira, 45, no último sábado (12), em Amaralina, já tinha passagem pela polícia e tinha deixado a prisão há um mês. 
De acordo com o delegado Marcelo Sansão, do DHPP, o acusado foi preso no último dia 9 de março pelos crimes de tráfico de drogas e associação, além de corrupção de menores. Detido na 11ª Delegacia Territorial (DT), Nadson ficou apenas quatro meses custodeado e foi libertado, o que possibilitou a execução do professor no último final de semana. 
O caso lembra o da estudante de medicina, Marianna Teles, morta no bairro do Costa Azul, durante o tentativa de assalto. O autor dos disparos que atingiram a jovem, Gilmário Alves dos Santos, tinha sido solto há menos de um mês, depois de ser preso por tráfico de drogas e ficar menos de oito meses custodeado. 
Para o delegado do DHPP, que realizou a apresentação nesta manhã, esses casos são recorrentes por causa das lacunas dadas pela própria Justiça. "A Legislação traz muitas brechas, o que possibilita esses tipos de ações", afirmou ao ressaltar que a polícia faz a sua parte. "Não temos como saber o que motivou a liberação dele (Nadson). Mas, vamos continuar trabalhando e tirando do convívio da sociedade esses elementos", concluiu. 
Desta vez, Nadson vai responder por latrocínio (roubo seguido de morte) e corrupção de menores, um dos crimes pelo qual foi preso da última vez. O delegado afirmou que na prisão passada, o adolescente envolvido não foi o mesmo deste caso. Um adolescente de 16 anos, que também teria participado do crime, foi apreendido na casa do tio, em Marechhal Rondon, e encaminhado para Delegacia do Adolescente Infrator (DAI), em Brotas.

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