Polícia

Declaração de homicida representa ‘o que pensam do sistema’, diz secretário

Publicado em 20/01/2016, às 09h45   Vinícius Ribeiro (Twitter: @vin_ribeiro)



Considerando o problema da criminalidade como uma questão "de cunho social", o secretário de Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa, condena as brechas do atual sistema prisional. Segundo ele, a sociedade precisa repensar casos como o de Crispiniano Santos da Silva, 23 anos, assassino confesso do aprendiz-marinheiro, Marcos Paulo Lira Nunes, 22, para mudar o cenário da segurança pública.

Quando apresentado, Crispiniano desdenhou da prisão e afirmou que em pouco tempo estaria solto com a ajuda de um advogado.

"O que o homicida do marinheiro falou ontem foi a mais pura verdade do que eles pensam a respeito de todo um sistema estatal de punição. Não faço críticas à Justiça, porque é ela que aplica a lei, mas a todo o sistema. Está na hora de acabar com a impunidade que faz com que criminosos como estes voltem às ruas daqui a dois, três anos e voltem a matar", disse Maurício Barbosa, em entrevista ao apresentador Zé Eduardo, na manhã desta quarta-feira (29), na Rádio Metrópole.

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