Polícia

Adsumus: Justiça decreta prisão preventiva de empresários investigados

Publicado em 22/10/2016, às 09h54   Redação Bocão News



Investigados pela “Operação Adsumus”, os empresários Paulo Sérgio Soares Vasconcelos, Roberto José Oliveira Santana e Jachson Rocha Azevedo tiveram as suas prisões preventivas decretadas ontem, dia 20, pela Justiça. As prisões foram requeridas pela 1ª Promotoria de Justiça de Santo Amaro e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) em prosseguimento às ações da operação, que desvendou um esquema fraudulento que causou um prejuízo de aproximadamente R$ 24 milhões aos cofres públicos do Município de Santo Amaro. 
Conforme o Ministério Público da Bahia (MP), as prisões deferidas pela Justiça visam impedir que os empresários, soltos, “furtem-se da aplicação da lei penal, bem como inviabilizem o desfecho da investigação”.
Terceira fase
No útimo dia 11, o Ministério Público estadual deflagrou a terceira fase da “Operação Adsumus”, que cumpriu dois mandados de prisão e oito de busca e apreensão. A ação ocorreu por meio de  promotores de Justiça da comarca de Santo Amaro e do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco).
Com o apoio da Polícia Rodoviária Federal e do Departamento de Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil (Draco), a operação acontece nos municípios de Salvador, Feira de Santana, Camaçari, Ipirá, Muritiba, Lauro de Freitas e Santo Amaro. Também foram cumpridos dois mandados de condução coercitiva. Duas pessoas que seriam presas estão foragidas e outras duas que são alvos da condução coercitiva ainda não foram encontradas. Os resultados da operação vão ser apresentados às 10h, na sede do MP localizada no bairro de Nazaré.
Segundo os promotores de Justiça, as conduções coercitivas têm o objetivo de coletar elementos probatórios sobre a atuação dos conduzidos nas empresas que figuram como sócios, além do envolvimento dos mesmos com os outros investigados e outras empresas envolvidas no esquema irregular de contratação de obras, locação de maquinário e realização de serviços públicos, que causou um dano de mais de R$ 24 milhões aos cofres de Santo Amaro.

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