Polícia

Operação da PF prende dois estelionatários

Publicado em 20/07/2011, às 10h57   Redação Bocão News



A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (20) a Operação Crédito Fácil, buscando  desbaratar uma quadrilha de estelionatários que causou prejuízos de de mais de R$ 3,7 às administradoras de cartão de crédito. Ao todo, os polciiais cumprem 18 mandados de prisão preventiva e 8 de busca e apreensão expedidos pela Justiça do Espírito Santo, a serem cumpridos na Bahia, São Paulo, Distrito Federal e Minas Gerais.

Na Bahia foram cumpridos, em Salvador, dois mandados de prisão e três de busca e apreensão. Os presos serão ouvidos na Superintendência da Polícia Federal na Bahia.

As prisões ocorreram na manhã desta quarta-feira. O babalorixá Pai Jadson de Oxossi da Bahia e outro homem identificado apenas pelas iniciais F.L, 39, foram levados para a Superintendência da PF.

De acordo com a PF, os mentores das fraudes ligavam para os clientes das administradoras de cartão de crédito ou das empresas de telefonia, passando-se por empregados destas, com a finalidade de conseguir os dados que precisavam para articular as fraudes.

De posse dos dados pessoais de correntistas dos cartões tais como CPF, data de nascimento, nome completo, número do cartão, código de segurança, os criminosos ligavam para as centrais de atendimento das operadoras de cartão de crédito, fazendo-se passar pelos verdadeiros clientes.

Durante a ligação, os criminosos verificavam o valor disponível para crédito, formas de parcelamento, juros cobrados, e em seguida faziam a solicitação de empréstimos, informando uma outra conta para depósito que fora aberta com documentos falsos.

De posse de documentos falsos, iam até a agência bancária e retiravam o valor transferido pela administradora do cartão para as contas indicadas por eles.

As investigações, iniciadas em agosto de 2010 pela Delegacia de Repressão a Crimes Patrimoniais (Delepat) da Superintendência da Polícia Federal no Espírito Santo, quando um grupo de estelionatários se deslocou da Bahia para aquele estado para operacionalizar fraudes que já vinham praticando há vários anos.

No Espírito Santo, parte da organização abriu contas bancárias com uso de documentos falsos para receber créditos. A área de segurança interna dos banco verificou que os valores transferidos para as contas falsas são originados de crédito pessoal, contratados fraudulentamente, e transferidos pelos estelionatários por meio de internetbank, caixas eletrônicos e Centrais de atendimento.

Durante a investigação, detectou-se que nas diversas contas abertas pelo grupo, vários documentos de identidade traziam fotografia da mesma pessoa, algumas Carteiras de Identidade tinham o mesmo número de registro ou da certidão de nascimento como documento de origem.

Ficou comprovado que o grupo atuou em 21 unidades da federação, entre elas Bahia, Espírito Santo, São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais, Sergipe, Rondônia, Rio Grande do Sul, Maranhão e Rio Rio de Janeiro.

Os principais elementos da organização Criminosa já têm passagem pela polícia, onde foram autuados por crimes de estelionato, falsificação e uso de documento falso.

Classificação Indicativa: Livre

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