Durante as exposições iniciais do julgamento Chapa Dilma/Temer, os advogados da ex e do atual presidente da República, além do PSDB, tiveram escorregões em pelo menos um momento e passaram para a corte informações incorretas ou imprecisas.
A afirmação de que a pobreza só aumentou no Brasil de 2010 a 2014, com base no Ipea, feita pelo advogado Flávio Henrique Costa Pereira, do PSDB, é falsa.
Em outro momento, a fala do advogado de Dilma, Flávio Caetano, garantindo que 40% dos recursos da chapa Aécio Neves/Aloysio Nunes foram doados pelas empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato também é falsa, considerando as contas de campanha declaradas e aprovadas pelo próprio TSE.
"Essa não seria a primeira vez que se divide um julgamento de chapa na corte eleitoral", diz advogado de Temer, Gustavo Guedes. A declaração não é procedente, já que existem casos de julgamentos na justiça eleitoral e no TSE.
Já a afirmação a seguir do ministro-relator Herman Benjamin, conforme o UOL, soou como indefinição: "Inclusão de autos da Operação Lava Jato no processo já era previsto na petição inicial do PSDB".