PM-BA diz que clientes estavam exaltados e advogada agrediu policial

A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) enviou ao BNews uma nota em que explica a versão da corporação sobre a confusão ocorrida na delicatessen do Posto Menor Preço, na Barra, na noite deste domingo (11), quando uma advogada acabou sendo presa.

O advogado de Eduarda Mercês, Roberto Starteri, contou que sua cliente chegou ao estabelecimento e encontrou um jovem sendo impedido de usar o banheiro pelo fato de não ter consumido no local. A advogada teria então sugerido comprar um lanche para que o rapaz usasse o sanitário, mas um funcionário recusou a proposta e disse que já teria chamado a polícia para solucionar o impasse, pois o rapaz já estaria causando desordem desde mais cedo. Segundo Roberto Starteri, os policiais militares chegaram ao local e prenderam a advogada com joelhadas e outras agressões confirmadas posteriormente em exame de corpo de delito.

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De acordo com a Polícia Militar, a advogada foi detida e algemada por estar exaltada e ter dado um tapa em um dos PMs. Além disso, informa a polícia, os clientes tentaram agredir fisicamente o funcionário e proferiram palavras de cunho racista contra o mesmo.

Veja a nota da PM na íntegra:

Na noite de domingo (11), por volta das 21h30, policiais militares foram acionados para atender a uma ocorrência de ameaça a um funcionário da loja de conveniência do posto Menor Preço na Rua Miguel Burnier, na Barra, porque os clientes queriam usar o banheiro que estava interditado. Os clientes tentaram agredir o funcionário fisicamente e proferiram palavras de cunho racista.

Ao chegar no local, a guarnição flagrou dois clientes bem exaltados e a mulher deu um tapa em um dos policiais militares e proferiu palavras de baixo calão contra ele. Ela foi contida com o uso de algemas para preservar sua própria integridade e, em seguida, levada à Central de Flagrantes, onde foi lavrado um termo circunstanciado de ocorrência.

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