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Imagens de câmeras de segurança ajudaram polícia a identificar agressor de jovem na Graça

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Polícia identificou marca e modelo de caminhão que deu fuga a Edson Rodrigues através das imagens  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 14/02/2018, às 18h21   Shizue Miyazono



As imagens das câmeras de segurança ajudaram a polícia a chegar até Edson Rodrigues, de 26 anos, preso na manhã desta quarta-feira (14), na Capelinha de São Caetano, em Salvador. Ele é o agressor confesso de Kaíque Abreu, 22, atacado com um soco e um chute no rosto na madrugada de sexta-feira (9), no bairro da Graça, em Salvador. 

Segundo o diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), José Bezerra Júnior, as imagens são bem reveladoras. O delegado afirmou que Edson entrou em um caminhão após o crime e a polícia conseguiu identificar a marca e o modelo do veículo. Na noite de terça, o veículo foi identificado nas proximidades onde o crime ocorreu. Bruno Fernando Ribeiro Batista, 30 anos, dono do caminhão, e um adolescente, que também aparecem nas imagens no dia da agressão, foram conduzidos para o DHPP e contaram que encontraram Edson naquela madrugada e deram carona para ele.

Os dois presenciaram as agressões, mas, segundo o delegado, ficaram surpresos ao saber que o estado de saúde de Kaíque era gravíssimo. Bezerra contou que Bruno será indiciado por omissão de socorro e favorecimento pessoal, mas deve responder em liberdade. Já o adolescente foi encaminhado para a Delegacia do Adolescente Infrator (DAI).

Em posse das informações, a polícia efetuou a prisão de Edson, que não resistiu e confessou o crime. Ele afirmou para a delegada Carmen Dolores, da 14ª Delegacia Territorial da Barra, que estava com raiva porque tinha se envolvido em uma briga no carnaval e queria descontar sua ira em alguém. 

Ainda de acordo com Bezerra, nas imagens aparecem mais dois adolescentes, que também já foram identificados, e deverão ser chamados como testemunhas para depor. 

Inicialmente, a polícia firmou que ele responderia por homicídio tentado, mas após a apresentação do suspeito, a família de Kaíque, que estava na DHPP, confirmou para os jornalistas que o jovem teve morte cerebral. Hayro Abreu explicou que o sobrinho está passando pelo protocolo que define a falta de atividade do cérebro.

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