Policial federal rebate críticas que insinuam politização nas operações

O presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Estado da Bahia (Sindipol-BA), José Mário Lima, rechaçou as críticas que apontam interesses partidários nas operações realizadas pelos agentes. Em entrevista ao programa Sociedade Urgente (Rádio Sociedade), na quinta-feira (1º), o policial ressaltou que a PF age contra a ilegalidade independente da matriz ideológica. 

"Nós estamos agindo como polícia judiciária, especificamente, executando as determinações judiciais, que emanam do Poder Judiciário. Então, se por acaso há alguma queixa muito grande de determinado político ou agremiação partidária, que eles façam a queixa junto à instância que determinou que fosse cumprido. Nós cumprimos com respeito às garantias fundamentais, dentro da mais estrita transparência", garantiu.

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"CANTO DA SEREIA" - Questionado sobre um suposto uso da credibilidade da PF para fins políticos, José Mário Lima foi enfático: "É preciso lembrar a estes oportunistas de plantão que nós temos uma quadro de excelência. E eu falo em nome de 90% do efetivo dos policiais federais do Brasil, que qualquer tipo de 'canto da sereia', qualquer tipo de engabelação ou (tentar) nos fazer de vitrine para esta ou aquela pretensão política que o seja, não vai vingar, porque o crime pode ser maquiado. Mas crime é crime, ele deixa vestígios. E o crime que deixa vestígios faz com que cheguemos no criminoso, ponto, chegaramos em cada um deles", declarou.