Polícia
Publicado em 09/05/2018, às 11h20 Redação BNews
Após ter o nome ligado ao assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, o vereador Marcello Siciliano (PHS) negou envolvimento com o crime.
Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (9), Siciliano disse que, ao contrário do "factóide" criado contra sua pessoa, ele tinha carinho pela colega.
“Gostaria de esclarecer, antes de mais nada, a minha surpresa com relação ao que aconteceu ontem. A minha relação com a Marielle era muito boa, não estou entendendo porque esse factoide foi criado contra a minha pessoa. Estou sendo massacrado nas redes sociais por algo que foi dito por uma pessoa que a gente não sabe nem a credibilidade que a pessoa tem. Nunca tivemos conflito político em região alguma. Ela esteve no meu aniversário. Em Curicica eu não tive muitos votos”, disse Siciliano.
Segundo reportagem de O Globo publicada na terça (8), uma testemunha que disse ter ligação com uma milícia do Rio afirmou que Siciliano e um ex-policial militar queriam a morte de Marielle.
Em depoimento à polícia, esse depoente descreveu um suposto encontro do vereador com o ex-policial Orlando Oliveira de Araújo, no qual ambos teriam tramado o crime.
Siciliano disse que o encontro nunca aconteceu, mas não descartou a hipótese de conhecer Araújo devido à sua atuação política ativa nas ruas. "Esse encontro nunca existiu, é pura mentira", disse.
Ainda conforme a testemunha citada pelojornal, a motivação do crime seria uma desavença entre Siciliano e Marielle motivada pela expansão das ações comunitárias dela na zona oeste e sua crescente influência em áreas de interesse da milícia.
"Sou totalmente contra qualquer tipo de poder paralelo", esquivou-se Siciliano, que já prestou depoimento no caso na condição de testemunha.
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