Já se estima mais de 200 casos de furtos, a maioria carteira e celular, durante os shows do primeiro dia do Rock in Rio. Os número oficiais ainda não foram divulgados, mas funcionários da Prosegur (empresa de segurança privada contratada para o evento) relatam que, por volta das 2h deste sábado (24), não conseguiram dar conta de tantas reclamações.
Segundo ainda a mesma fonte, um grupo de dez pessoas foi vítima de um miniarrastão, feito por menores, quando esperavam na fila para entrar no local do festival.
As carteiras roubadas eram depois largadas no chão e entregues no stand da Prosegur. No posto da Polícia Civil em frente à Cidade do Rock, 75 boletins de ocorrência haviam sido feitos (muita gente não quis esperar para registrar o furto). Policiais disseram que a situação era de "caos".
Não se sabe se os furtos foram cometidos por pessoas que já estavam na Cidade do Rock e se aproveitaram dos momentos de maior concentração de público ou se por ladrões que roubaram gente do lado fora e entraram com seus ingressos. Os casos estão tratados como "pontuais".
A Prosegur tinha cerca de 500 funcionários trabalhando, mas nem todos fazendo papel de vigia. A Polícia Militar, que até a meia noite de sexta-feira (23) não havia divulgado números de registros, tinha em seu esquema de policiamento a previsão de 673 policiais, 135 carros e 10 motos do lado de fora da Cidade do Rock, em dois turnos (desde as 10 da manhã até o fechamento dos portões). Na Avenida Salvador Allende, esse contingente parecia bastante reduzido.
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