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Comandante-geral fala sobre papel da PM em meio aos problemas de desabastecimento: "prontos para atuar"

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"Até agora não tivemos nenhum confronto", afirmou coronel Anselmo Brandão  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 29/05/2018, às 10h37   Redação BNews


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O coronel Anselmo Brandão, comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, concedeu entrevista ao apresentador José Eduardo, em seu programa na Metrópole FM, e comentou a ação da corporação para manter o funcionamento de serviços essenciais durante a greve dos caminhoneiros. 

O coronel afirmou que a PM tem feito "trabalho muito pacífico": "até agora não tivemos nenhum confronto. Creio que de agora em diante será pacífico também, porque já está normalizando. A PM está pronta desde quando começou para dar apoio. Houve muito diálogo, muita conversa. Desde o início a PM, o secretário vem negociando, num diálogo franco e aberto. Nossas BAs todas estão liberadas".

Sobre os próximos passos, Anselmo explicou: "vou fazer uma reunião com o secretário de Segurança, os prefeitos, UPB, para traçar estratégias para o interior. Estamos tendo reunião todos os dias com o governador. A questão dos frangos já normalizamos na região de Feira de Santana. Não temos nenhum hospital na Bahia com problema de oxigênio. O estado é muito grande, as demandas são as mais diversas, então estamos fazendo por partes".  

O coronel afirmou que a Bahia não teve incidentes de segurança por conta do movimento: "até o presente momento não tivemos ato de vandalismo, perturbação da ordem. Está tudo sob controle. O que estamos preocupados é a questão do abastecimento. Estamos fazendo o desbloqueio sem uso de frorça, mas claro que se precisar faremos".

o comandante-geral da PM reafirmou o papel da polícia em meio ao caos instalado no País: "o Estado está aí, e o papel da polícia é manter a normalidade. Não podemos deixar que a sociedade sofra pelo movimento de algumas pessoas. A gente sente falta de uma coordenação nese movimento e isso prejudica muito. O papel da polícia é evitar o conflito, o enfrentamento. Quer fazer faça, mas de maneira ordeira. Não podemos aceitar que pessoas passem fome, não consigam ir ao hospital. O Estado tem que ser duro com isso, tem que ser protetor, e estamos prontos pra atuar".

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