Polícia

Cresce número de roubos de veículos no primeiro semestre do ano

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SSP-BA considera o aumento como manutenção estável dos números   |   Bnews - Divulgação Ilustrativa

Publicado em 01/08/2018, às 12h39   Redação BNews*



Os proprietários de carros e motos na Bahia convivem com o perigo dos assaltos, que constantemente são noticiados pela imprensa. E a sensação de insegurança não é à toa. O número de roubos de veículos no estado cresceu nos seis primeiros meses do ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. 

Na manhã desta quarta-feira (1º), a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) divulgou os dados da violência do primeiro semestre. "O índice de roubo de veículos se manteve estável com aumento de 1,8%. São 2.949 ocorrências em 2018, contra 2.898, no ano passado", informou o órgão. 

Em entrevista, o secretário Maurício Barbosa disse acreditar na redução nos próximos anos e falou das medidas que estão sendo implantadas para o combate ao tipo de crime. "Há um esforço grande das equipes que não podemos desconsiderar. A situação poderia ser pior. Mas, estamos empenhados contra isso. Acredito que nos próximos anos, o roubo de veículos é a modalidade que mais vai surtir efeito na redução por conta da utilização das novas tecnologias. Estamos começando a implantar radares com identificação de veículos roubados, furtados e veículos suspeitos, e assinamos um acordo de cooperação técnica com a Polícia Rodoviária Federal para fazer a integração nos radares nas rodovias federais com as câmeras que nós temos hoje na cidade de Salvador. Em pouco tempo, nós vamos conseguir fazer blitze com nível de precisão maior e também os locais onde esses veículos estão transitando, saindo da cidade", explicou. 

O titular da SSP-BA ainda chamou atenção para o crime de receptação de produtos roubados, que acaba alimentando a prática. "Eu faço uma observação sempre. Tanto no roubo ou furto de celular, tanto no roubo ou furto de veículo, nós não podemos desconsiderar também a participação do receptador, que são pessoas que reclamam da violência e se intitulam pessoas de bem, mas que na primeira necessidade vão comprar peças para os seus veículos e para os seus celulares com valor muito abaixo do valor de custo, sem nota fiscal, e que acham que estão fazendo um grande negócio, sem saber que estão cometendo um grande crime contra a sociedade. Então, o combate à criminalidade passa muito pela conscientização das pessoas", enfatizou. 

*Informações do repórter Vinícius Ribeiro

Classificação Indicativa: Livre

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