Polícia

Caso Marielle: delegado confirma que políticos estão sendo investigados

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Outra linha envolve o miliciano Orlando Curicica, que está preso  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 23/08/2018, às 06h33   Redação BNews



Na quarta-feira (22), o delegado Giniton Lages, responsável pela investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), confirmou para uma comissão de deputados federais que, de fato, existem pelo menos duas linhas de investigação que envolvem políticos do Rio. 

Conforme o Estadão, Lages explicou que a execução de Marielle é o caso mais complexo, difícil e desafiador de sua carreira. A confissão foi feita aos deputados federais Chico Alencar (PSOL), Jean Wyllys (PSOL), Glauber Braga (PSOL) e Jandira Feghali (PCdoB). Eles integram a comissão da Câmara que acompanha as investigações do crime e estiveram nesta quarta reunidos com policiais e procuradores que trabalham no caso. 

Uma dessas linhas de investigação, que também foi confirmada no início deste mês pelo deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), envolve a participação de três parlamentares do MDB envolvidos na Lava Jato: Jorge Picciani, Edson Albertassi e Paulo Melo. De acordo com essa linha, a prisão dos parlamentares teria sido possível por conta de um acordo firmado entre Freixo e o Ministério Público e a morte da Marielle teria sido uma vingança. Os três negam as acusações.

Outra linha envolve o miliciano Orlando Curicica, que está preso, e o vereador Marcelo Siciliano. Segundo essa hipótese, o crime teria sido encomendado pelo vereador porque as ações de Marielle estariam prejudicando os negócios da milícia na zona oeste. Siciliano e Curicica negam as acusações.

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