Polícia

Operação Ordem na Casa chega a quatro bairros de Salvador

Publicado em 14/10/2011, às 21h58   Redação Bocão News


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A parceria entre a Secretaria da Segurança Pública (SSP) e Prefeitura de Salvador, como parte das ações do programa Pacto Pela Vida, resultou na realização da Operação Ordem na Casa.  Na noite de quinta-feira (13), a iniciativa contemplou o Largo Dois de Julho, Nazaré (Rua do Gravatá), Baixa do Sapateiro (Mercado São Miguel) e Final de Linha da Barroquinha.

As Polícias Militar, Civil e Técnica realizaram medidas preventivas e repressivas de combate à criminalidade, resultando na abordagem de dezenas de pessoas e na prisão de uma mulher por tráfico de drogas. Tatiana Souza Santos foi detida na Rua do Gravatá com 52 pedras de crack. Ela já havia cumprido pena por tráfico de drogas. As consultas sobre mandado de prisão em aberto ou registro de delitos são feitas no momento das abordagens. O objetivo é combater o tráfico de drogas, porte ilegal de armas, furtos e roubos em geral.


Paralelamente à operação policial, a Prefeitura realiza o trabalho social com a população de rua, através de abordagens feitas pela SETAD e atendimento clínico realizado pela Secretaria Municipal da Saúde. Ontem, das 11 pessoas em situação de vulnerabilidade social que foram abordadas, duas foram encaminhadas para abrigos e um jovem de 18 anos foi atendimento pelo SAMU e encaminhado ao 5º Centro de Saúde para fazer curativos nos ferimentos causados por uma agressão. Todas as ocorrências foram feitas na Rua do Gravatá.

Os próprios moradores das áreas trabalhadas procuram os órgãos da Prefeitura para fazer denúncias ou pedidos, como foi o caso da moradora Adriana Almeida, que denunciou uma suposta construção irregular na rua onde mora, do Largo Dois de Julho, e de um senhor, portador de tuberculose e do vírus HIV, que pediu ajuda para atendimento ambulatorial. Uma outra moradora de rua, de 60 anos, visivelmente alcoolizada, pediu para ser abrigada. Ela já teria sido encaminhada outras vezes para o abrigo, mas sempre fugia no dia seguinte. Segundo relato das equipes de trabalho, muitas pessoas abordadas preferem continuar vivendo nas ruas ou, quando são encaminhadas para o abrigo, vão embora logo em seguida. A maioria é dependente químico.

Classificação Indicativa: Livre

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