Polícia

Mulher nega envolvimento em roubos a carros-fortes: "Eu sou digna, não devo nada a ninguém"

Vagner Souza/BNews
Altalícia Santos de Jesus foi presa com mais nove pessoas na operação Yasaí  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 21/11/2018, às 18h45   Shizue Miyazono


FacebookTwitterWhatsApp

Presa durante a operação Yasaí, Altalícia Santos de Jesus, 48 anos, negou envolvimento em roubos e ataques a carros-fortes durante transferência de valores em Salvador e Região Metropolitana. Durante apresentação a imprensa, na tarde desta quarta-feira (21), a mulher afirmou que se entregou à polícia após saber que os investigadores foram em sua casa, "como se eu fosse uma pessoa de alta periculosidade". 

Ela afirmou que trabalha de doméstica e que as câmeras de segurança do trabalho podem provar os horários que ele chega e sai.

"Eu trabalho, não preciso fazer nada de errado porque minha mãe me ajuda. O que sobra de comida [do trabalho] a mãe do meu patrão me dá, não tenho precisão de fazer nada errado", afirmou.

Altalícia contou que, após saber que os policiais estiveram em sua casa, ela procurou a nora, que é advogada, e se entregou à polícia. Ao ser questionada sobre o motivo da polícia acusá-la de participação nos crimes, a suspeita afirmou que quando o filho esteve preso, ele ligava muito pra ela e, por esse motivo, a polícia desconfia que ela esteja envolvida com o grupo. O filho de Altalícia foi assassinado. "Ele se envolvia, não posso mentir, mas quem era errado era meu filho, eu sou digna, não devo nada a ninguém", desabafou.

Segundo o delegado Marcelo Sansão, diretor do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), Altalícia dava suporte ao grupo e tinha um relacionamento com um dos suspeitos.

Nesta quarta-feira, uma operação conjunta da Polícias Federal, Civil e Militar deflagraram a operação Yasaí e prenderam dez pessoas. Quatro foram encaminhados para a Polícia Civil, quatro para a Federal, dois já estão no sistema prisional. Um dos suspeitos morreu em confronto com a polícia em Águas Claras.

O grupo preso hoje é acusado de atuar nas ocorrências do GBarbosa do Cabula, do Shopping Itaigara, de uma casa lotérica em Águas Claras e no Bom Preço do Salvador Norte em São Cristóvão.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp