Polícia
Publicado em 29/11/2018, às 13h05 Redação BNews
O homem que confessou ter matado a companheira a facadas, a pedagoga Helem Moreira, em junho de 2017, é julgado nesta quinta-feira (29), no Fórum Desembargador Antônio Bensabath, no município de Itaparica, na Ilha.
O começou, segundo o G1, por volta das 9h e conforme apontam as investigações, o taxista Angelo da Silva discutiu com a companheira, com quem tinha um relacionamento há cerca de 14 anos, por ciúmes.
Em depoimento, Ângelo admitiu ter matado Helem, com golpes de faca na casa onde moravam, após ter acesso a um vídeo íntimo de Helem com outro homem. À época da prisão, o titular da 24ª Delegacia (Vera Cruz), Geovane Paranhos, afirmou que o taxista alegou ter "perdido a cabeça" ao ver as imagens.
De acordo com a polícia, o marido da vítima, Angelo da Silva, cometeu o crime e fugiu em seguida, mesmo após o pai do suspeito, que tentou socorrer a nora, ter pedido a ajuda de Angelo para levar Helem ao hospital.
Ela trabalhava em uma ação social de apoio a mulheres e contra o feminicídio na Universidade Estadual da Bahia (Uneb), instituição onde se formou.
Durante um protesto contra o crime, realizado na Universidade Estadual da Bahia (Uneb), no ano passado, o pai de Helem, Claudionor Moreira, revelou que a filha recebia intimidações do marido. Dois meses antes do crime, inclusive, a pedagoga havia confessado a uma amiga o desejo de sair de casa.
Helem foi enterrada no dia 10 de junho de 2017, no cemitério Purrãozinho, em Barra do Gil, Vera Cruz.
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