Polícia

Venda ilegal de apartamentos será investigada pela polícia em Salvador

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Uma corretora foi indiciada por estelionato   |   Bnews - Divulgação Reprodução / Ilustrativa

Publicado em 24/07/2019, às 14h31   Redação BNews



A corretora de imóveis Lindinalva Souza de Andrade foi indiciada por estelionato e terá a prisão preventiva solicitada à Justiça. Ela foi acusada pelo delegado Antônio Fernando Soares, titular da Delegacia Territorial (DT), de Pau da Lima. Segundo a Polícia Civil, ela vendeu o mesmo apartamento para mais de uma pessoa, além de emitir e usar documentos falsos.

Ainda conforme a PC, a corretora, que já responde na unidade policial a dois inquéritos pelos crimes citados, vendeu para duas pessoas um mesmo imóvel, localizado na Paralela. As vítimas pagaram as quantias de R$ 165 mil e R$ 170 mil na compra do apartamento.    

De acordo com o delegado, desde o início do mês de junho que vítimas do golpe registraram ocorrência na 10ª DT/Pau da Lima. Um dos inquéritos investiga a venda de um imóvel no valor de R$ 360 mil, onde a corretora emitiu um documento de transferência falsa do antigo proprietário.

Todos os valores eram depositados na conta corrente de Lindinalva. Ela foi localizada por investigadores da 10ª DT/Pau da Lima, nas proximidades de uma agência bancária, na Avenida Antônio Carlos Magalhães, após denúncia de uma vítima.

Conduzida à unidade policial, a corretora confessou o estelionato, mas alegou que o dinheiro adquirido com a venda dos imóveis seria para ajudar um casal de amigos. “Com relação à acusação de documento falso, ela alegou que pagou R$ 1,5 mil a um despachante, para a aquisição da escritura”, explicou o delegado.

Depois de prestar depoimento, a mulher foi liberada e terá a prisão preventiva solicitada. Um exame pericial grafotécnico, que analisa a grafia das assinaturas e outros tipos de escrita manual, identificadas nos documentos emitidos pela corretora, também será solicitado.

O delegado ainda entrou em contato com o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI), onde existem três representações de vítimas de Lindinalva tramitando no órgão.

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