Polícia
Publicado em 03/12/2011, às 13h19 Redação Bocão News
O empresário e publicitário Marcos Valério, que chegou a Salvador em um avião fretado pela polícia, não respondeu as perguntas dos promotores e policiais que o interrogaram na tarde desta sexta-feira (2), na sede do Comando de Operações Especiais (COE) da Secretaria de Segurança Pública em Salvador. Avisou que só falaria em juízo. or volta das 18h30 ele e outros três presos - os sócios do empresário, Ramon Hollerbach, Francisco Marcos Castilho Santos e Margaretti Maria de Queiroz Freitas - foram conduzidos para o Instituto Médico Legal (IML) da capital baiana para se submeter a exame de corpo e delito. Depois, foi transferido para a Polinter - Coordenação de Polícia Interestadual, onde ficará preso à disposição da Justiça. alério deve passar pelo menos o fim de semana preso, pois as informações no COE eram que o advogado de Valério só deve dar entrada num pedido de relaxamento de prisão na segunda-feira. Segundo a polícia, ele permanecerá à disposição da Justiça em Salvador, e não no município de Barreiras, oeste baiano, onde o inquérito foi instaurado. utras onze pessoas foram detidas na operação. Na Bahia, a ex-tabeliã do cartório de São Desidério, Ana Elizabete Vieira Santos, mãe do piloto de testes da F1, Luiz Razia, está entre os detidos. A lista de presos inclui também o advogado Leonardo Monteiro Leite, o empresário Nilton Santos de Almeida, o agricultor Adroaldo Moreira da Costa, o empresário Raimundo Varques Gonçalves Lima, Adilson Francisco de Jesus, Gilkinson Botelho dos Anjos, João Onivaldo Faccio e Ronaldo da Silva Schitine. Em São Paulo foi detido o empresário Marcus Vinicius Rodrigues de Martins Cardoso. De acordo com o Ministério Público da Bahia, Marcos Valério participava de um esquema de falsificação de documentos públicos, criando matrículas falsas de imóveis inexistentes. Ele tinha o auxílio de advogados e oficiais de cartório de Registro Gerais de Imóveis e de Tabelionato de Notas. Os documentos fraudados eram utilizados como garantia de dívidas das empresas do publicitário. As fraudes foram descobertas em 2005 e foram abertos dez inquéritos.Classificação Indicativa: Livre
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