Vídeo: Motorista de aplicativo joga compras de cliente no chão e passa por cima com o carro

Uma mulher teve as compras arremessadas para fora de um carro de motorista de aplicativo, no estacionamento de um mercado atacadista, em Feira de Santana, a 116 km de Salvador. O condutor do veículo ainda passou por cima dos sacos com os itens alimentícios e de higiene.

De acordo com a passageira Shirley, os maus tratos começaram desde os primeiros contatos com o motorista de Uber. “Ele chegou e já pediu para que colocasse as compras no banco de trás. Eu falei que estava com meu filho e onde a criança iria sentar? O motorista disse apenas que era para deixar um canto para o menino sentar”, conta. A discussão ocorreu na quarta-feira (5), mas as imagens foram encaminhadas ao BNews neste sábado (8).

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E os desentendimentos entre o prestador de serviço e a usuária do aplicativo continuaram durante a tentativa de acomodar os sacos de compras no carro.

“Pedi que o motorista me ajudasse a pegar um saco com carne mais pesado. Ele disse que não era carregador e que veio somente para me dar a carona até o destino solicitado. Ainda completou dizendo que o carro dele nem era para carregar peso. Questionei se ele não sabia que estava se direcionando para um mercado de compras atacadista”, frisa a cliente.

Depois que as compras estavam no veículo, segundo a usuária do aplicativo, o motorista exigiu que Shirley retirasse os sacos do interior do automóvel. “Ele me xingou disse que eu iria retirar as compras por bem ou por mal. E jogou todos meus sacos no chão, acelerou e passou por cima dos itens comida que tinha acabado de comprar. Um absurdo”, descreve. 

A cliente do aplicativo reportou a queixa para empresa Uber e registrou o caso na delegacia de Sobradinho.

À reportagem, a assessoria da Uber informou que "a empresa espera que motoristas parceiros e usuários não se envolvam em brigas e discussões e que contatem imediatamente as autoridades policiais sempre que se sentirem ameaçados. No caso específico, os relatos do usuário e do motorista parceiro apresentam contradições, que só poderão ser elucidadas pelas investigações". A empresa ainfa afirmou estar à disposição das autoridades competentes para colaborar, nos termos da lei.

Veja vídeo: