Polícia

Filha do cantor Belchior confessa assassinato de metalúrgico por legítima defesa 

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A namorada dela também teria participado do crime  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Twitter

Publicado em 14/08/2020, às 10h10   Redação BNews


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Isabela Menegheli Belchior, 26 anos e sua companheira Jaqueline Priscila Dornelas Chaves, 31 anos foram presas nesta quinta-feira (13), após se apresentarem à Polícia Civil de São Carlos, em São Paulo, pelo envolvimento no assassinato do metalúrgico Leizer Buchiwieser dos Santos. Outros dois suspeitos estão foragidos, conforme apurado pelo G1.  

Os dois acusados, que não tiveram a identidade revelada, tinham prisão temporária decretada desde março deste ano por latrocínio (roubo seguido de morte). Isabela é filha do cantor Belchior, que morreu em 2017, ela confessou o crime e alegou que se defendeu das agressões de Santos.

Segundo a polícia, Santos era pedófilo, costumava marcar programas sexuais pelas redes sociais e pedia o envolvimento de crianças, oferecendo um pagamento maior. Ele teria marcado com Jaqueline um programa por R$ 500, no qual ela teria levado a sobrinha de três anos.

Segundo o delegado, Jaqueline disse à mãe de sua sobrinha que iria comprar um lanche com a menina. “A Isabela assume a agressão, mas ela alega que tentou se defender porque ele [Santos] tentou manter sexo de forma forçada, e que os outros dois vieram em sua defesa e ela acabou dando o primeiro golpe de faca”, afirmou o delegado titular da DIG, Gilberto de Aquino. 

Além disso, a suspeita teria informado pai da garota sobre o encontro. De acordo com o delegado, Jaqueline convidou ainda a própria namorada, Isabela, e um outro irmão para ir ao local combinado. A intenção seria extorquir o metalúrgico. 

As advogadas disseram que as clientes se entregaram espontaneamente com a intenção de esclarecer como ocorreu o crime e de colaborar com a polícia. Também alegaram que a criança não estava presente no momento do crime.

Após o crime, o grupo abandonou o corpo em uma área e o carro em outra área. De acordo com Aquino, o combustível usado para queimar o carro foi comprado pela Jaqueline. Depois sacaram R$ 500 do cartão da vítima.

Conforme a Polícia, após as suspeitas cumprirem a prisão temporária por 30 dias, haverá a requisição da prisão preventiva, que não tem prazo para acabar.

A advogada disse que entrará com pedido de revogação da prisão preventiva, uma vez que está claro que as mulheres demonstraram a vontade de colaborar. 

Classificação Indicativa: Livre

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