Na tentativa de preservar a vida dos parentes do empresário André Cintra,
executado juntamente com o filho, Matheus Braga Cintra, 21, na última sexta-feira (27), em um terreno na Avenida Paralela, dois agentes da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), estavam infiltrados no sepultamento das vítimas, ocorrido na tarde deste domingo (29), no cemitéri Jardim da Saudade, em Brotas.
A escolta era para colher informações para ajudar na investigação do caso, e principalmente, proteger a vida do filho mais velho do empresário, Tássio Cintra. "Não sabemos a quem interessava a morte de André. Você acha que quem faz iss não sabe da existência do outro filho? Queremos preservá-lo para evitar que façam o mesmo com ele. Estou aqui como agente da SSP. Vou ficar aí no meio para ver se pego alguma informação", disse o agente, identificado.
Um parente informou que a presença da imprensa não estava autorizada "por motivos de segurança dos familiares", e ratificou a precupação da polícia em proteger Tássio, único filho vivo de André.
André e Tássio foram executados quando fotografavam uma placa instalada pela Superintendência de Trânsito e Transporte (Transalvador) no terreno de propriedade de André e do sócio, Luís Estrela, localizado ao lado do Parque de Exposição de Salvador, na Avenida Paralela.
A partir desta segunda-feira (30), s advogados da família Cintra vão entrar com pedidos de medidas protetivas para Tássio, a companheira de André, Cátia Santana, e de Luís Estrela, detentor de 80% da área do terreno, onde correu o duplo homicídio.
Um dos advogados, James Adorno, acredita que os assassinatos tenham sido motivados por uma disputa de posse de terreno na Avenida Paralela, avaliado em R$ 14 milhões.
Com informações A Tarde
Foto: Gilberto Júnior/Bocão News
