Mulher diz ter sido estuprada e torturada no Carrefour em 2017

Um saco de bolinhos de bacalhau, que seriam vendidos para comprar crack e um quilo de asas de frango. Foi isso que levou Cátia à sala da segurança de uma unidade do Carrefour no Rio de Janeiro, em 2017. Na sala escura, ela diz que apanhou, foi torturada e estuprada por quatro ou cinco homens. 

Em relato dado à Folha de S. Paulo, a mulher, que é negra, afirma que chegou a dizer aos seguranças que sua esposa chegaria com o dinheiro para pagar o produto que ela estava levando. Sem sucesso. 

Grana alta

Musa do OnlyFans revela que fatura bolada com venda de fios de cabelo; saiba quanto

Crueldade

Mulher morre vítima de espancamento no interior da Bahia

Na salinha, ela diz que foi espancada por 30 minutos e, em seguida, um dos homens teria enfiado o cabo de uma escova de banho, longo, em seu ânus.

O caso está correndo na Justiça. O supermercado nega ter ocorrido violência no episódio. Os envolvidos foram indiciados após a repercussão do caso, mas ainda não foram acusados, e um deles segue trabalhando na empresa.

“Ela falou que nunca apanhou desse jeito", disse à Folha Claudia Elisa dos Santos, 48, mulher de Cátia. O furto teria ocorrido por volta das 20h. Às 22h35 ela foi atendida em um hospital.