Polícia

Ricardo Mandarino é empossado como secretário de Segurança Pública da Bahia 

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Hélio Jorge ficará como subsecretário da SSP e Heloísa Brito, delegada-geral da Polícia Civil   |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Youtube

Publicado em 28/12/2020, às 11h59   Aline Reis


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O governador da Bahia, Rui Costa empossou na manhã desta segunda-feira (28), o novo secretário de Segurança Pública (SSP), Ricardo Mandarino em cerimônia que aconteceu de forma virtual, já que o gestor está infectado pelo novo coronavírus. O estado de saúde do novo titular da SSP é estável. 

Na ocasião, foram coroados também Hélio Jorge como subsecretário da SSP e Heloísa Brito, delegada-geral da Polícia Civil. 

Mandarino substituirá Maurício Barbosa que foi exonerado há 15 dias por ordem do Superior Tribunal da Justiça (STJ), após ser investigado pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa (orcrim) no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), em uma das fases da Operação Faroeste.  

Rui Costa abriu de forma breve a ocasião desejando melhoras para Mandarino e esposa, confirmou que na primeira semana de janeiro se reunirá com as autoridades para discutir os assuntos da pasta.

O novo secretário fez um breve resumo da sua vida, disse que atuou como jornalista aos 22 anos e em seguida passou em concurso para delegado atuando em diversas cidades da Bahia, além de passar por Aracaju, Recife e Brasília como juiz federal. “Aprendi a ser juiz na polícia, as pessoas só se referem a instituição e aos profissionais como repressores, não falam da prevenção, existem pessoas geniais com capacidade de apaziguiar, realizar acordos e debates”, disse. Mandarino defendeu, ainda, ações humanistas para mudar o estigma sobre a polícia na Bahia e frisou que o governador tem sua gestão como referência no Brasil junto aos policiais. 

Sobre a violência, o gestor disse que daqui para frente haverá uma verificação de pontos frágeis, especialmente com as localidades que são atingidas pelo tráfico de drogas. “A política nacional trata o assunto de forma equivocada e devemos nos espelhar no modelo do combate ao cigarro, hoje as pessoas tem vergonha de fumar, o índice de fumantes caiu consideravelmente, algo que pode ser aplicado no consumo de drogas”, cravou. 

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