A Polícia Federal concluiu a investigação sobre crimes envolvendo altos executivos e os principais diretores do banco Panamericano. Ao todo foram indiciados 22 suspeitos de promoverem rombo de R$ 4,3 bilhões. O inquérito do caso Panamericano foi remetido pela PF ao Ministério Público Federal.
Foram enquadrados criminalmente por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, caixa 2 e crimes financeiros, cinco principais ex-diretores do banco, entre eles Rafael Paladino e três ex-funcionários de Luiz Sandoval, ex-presidente do grupo Silvio Santos, de acordo com informações
Ainda segundo a publicação, mais seis ex-diretores do banco e dois executivos do grupo, que têm vínculos com a diretoria do Banco Panamericano, foram indiciados pela prática dos crimes de gestão fraudulenta e caixa 2 "em razão da existência de provas de que teriam sido beneficiados pela subtração de valores da instituição financeira".
A PF informou que cinco pessoas foram identificas como laranjas, sócios de empresa de fachada. Estas foram indiciadas por formação de quadrilha. Ese condenados judicialmente, os indiciados podem pegar penas que, somadas, podem chegar a 31 anos de reclusão.
A Justiça Federal já decretou o bloqueio de R$ 21 milhões em investimentos dos envolvidos. Também estão indisponíveis bens, como 29 imóveis pertencentes aos indiciados. Três embarcações que estavam em nome de uma empresa foram sequestradas. A
O inquérito aberto em dezembro de 2010 foi instaurado para investigar a existência e a autoria de crimes decorrentes de fraudes contábeis e subtração de valores envolvendo a administração da instituição financeira no período entre janeiro de 2008 e novembro de 2010, segundo o Estadão.
