Polícia

‘A família está destroçada, não se alimenta ou dorme desde domingo’, conta advogado de barbeiro morto no Imbuí

Dinaldo Silva/ BNews
Ele irá solicitar que a prisão temporária do advogado suspeito de cometer o crime e do amigo que teria sido cúmplice seja convertida em prisão preventiva  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/ BNews

Publicado em 27/01/2021, às 20h16   Márcia Guimarães


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A defesa da família do barbeiro Lucas Souza Araújo, de 29 anos, assassinado no último domingo (24) em uma barraca no bairro do Imbuí, em Salvador, irá solicitar que a prisão temporária do advogado suspeito de cometer o crime e do amigo que teria sido cúmplice seja convertida em prisão preventiva. A alteração na tipificação permitiria que os apontados pelo homicídio fiquem presos por tempo indeterminado. 

“Apesar de a defesa [dos suspeitos] alegar que o caso se trata de legítima defesa, isso não se sustenta, pois não houve uma defesa moderada e proporcional. Imagens e testemunhas trazem para o inquérito que não houve nenhuma agressão por parte da vítima ou dos familiares e os tiros não tiveram nenhum tipo de moderação, sendo que antes disso ainda teve um soco no irmão da vítima”, apontou o criminalista Marcos Rodrigues, advogado da família de Lucas Araújo. 

Rodrigues contou, em entrevista ao BNews Agora na Piatã FM na noite desta quarta-feira (27), que a família do barbeiro está destroçada. “É um fato que causa uma repugnância gigantesca. Foi um crime por motivação fútil, torpe. A família está, desde domingo, acabada, eles não se alimentam, não dormem, vivem como múmias. Simplesmente, não têm vontade de nada. Foi uma coisa que lesionou todas as pessoas que fazem parte do eixo familiar”, descreveu o advogado.

Ele adiantou que a barraca onde Lucas foi assassinado tem colaborado com as investigações e será solicitado que sejam ouvidos pela polícia o gerente, um garçom e uma cozinheira que estavam próximos na hora do crime. 

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