Polícia

Dr. Jairinho e mãe vão participar de reprodução simulada sobre circunstâncias da morte de Henry

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A reprodução simulada consiste na encenação da narrativa que os dois apresentaram; a ideia é simular as circunstâncias e o ambiente do apartamento.   |   Bnews - Divulgação Reprodução/vídeo

Publicado em 31/03/2021, às 19h39   Redação BNews


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Uma reprodução simulada vai apresentar aos peritos do Instituto Médico Legal (IML), do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) e aos policiais da 16ª DP (Barra da Tijuca) a versão da professora Monique Medeiros da Costa e Silva e o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade) sobre a morte de  Henry Borel Medeiros, de 4 anos.

A simulação está marcada para às 14h da quinta-feira (1°) e vai encenar a narrativa da mãe e do padrasto do menino sobre o que aconteceu no último dia 8 de março. A criança deu entrada morta no Hospital Barra D’Or com diversas lesões pelo corpo durante a madrugada.

Além de Monique e Jairinho, um boneco usado em treinamentos do Corpo de Bombeiros com características semelhantes as de Henry irá ajudar os investigadores a simular as circunstâncias e o ambiente do apartamento. 

Até o momento, o delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP, já ouviu 17 testemunhas . Além do casal, já prestaram depoimento o pai, o engenheiro Leniel Borel de Almeida, e a avó de Henry, a professora Rosângela Medeiros da Costa e Silva. Os três médicas que atenderam o menino na unidade de saúde, três vizinhos, a babá, a empregada doméstica, a professora, a psicóloga, a secretária do Jairinho e duas ex-namoradas do parlamentar também foram ouvidas.

O último depoimento colhido foi da psicóloga que realizava o acompanhamento terapêutico de Henry. Ela disse ter sido procurada por Monique, que relatava que ele “não queria ficar” na sua casa. Em cinco consultas, a criança teria demonstrado afeto pelos avós maternos e a profissional contou que o menino pronunciou o nome de Jairinho somente no último encontro.

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