Polícia

Funcionários do Atakarejo entregarão celulares corporativos à polícia

Natália Verena/ Polícia Civil-BA
Investigadores do DHPP estão aguardando ao menos sete pessoas para depor sobre os assassinatos de tio e sobrinho que furtaram carnes no supermercado  |   Bnews - Divulgação Natália Verena/ Polícia Civil-BA

Publicado em 12/05/2021, às 13h44   Redação BNews


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Investigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) estão aguardando ao menos sete pessoas para depor sobre os assassinatos de tio e sobrinho que furtaram carnes na unidade do supermercado Atakarejo no Nordeste de Amaralina. Elas serão ouvidas na tarde desta quarta-feira (12), na sede do órgão, na Pituba.

Funcionários da rede também entregarão hoje aos policiais os celulares corporativos. A operação já prendeu três trabalhadores do supermercado e quatro suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas. Um quarto funcionário do Atakarejo está sendo procurado pela polícia baiana. 

Bruno e Yan Barros da Silva foram torturados e mortos após serem flagrados furtando carnes no Atakarejo do Nordeste de Amaralina. Segundo informações do Balanço Geral, essa não foi a primeira ocorrência de assassinato após um furto de mercadoria no local. 

Uma mulher teria contado que ela e uma amiga furtaram chocolates no mercado, no final do ano passado, e foram entregues aos traficantes por funcionários do estabelecimento comercial. Apenas a denunciante teria conseguido sobreviver ao ataque, de acordo com o Balanço Geral. Por medo de represálias, ela desistiu de dar queixa na polícia sobre o caso. 

O dono da rede Atakarejo, Teobaldo Costa, foi procurado pelo Balanço Geral, mas se negou a atender a reportagem.

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