Polícia

Advogado de preso no caso Atakarejo reclama da polícia: ‘comete injustiças nessa fome de mostrar justiça’

Divulgação/ Alberto Maraux/ SSP-BA
Ele garante que seu cliente participou apenas “segurando por uns 30 segundos uma das vítimas”  |   Bnews - Divulgação Divulgação/ Alberto Maraux/ SSP-BA

Publicado em 12/05/2021, às 16h42   Redação BNews



O advogado de um dos presos na operação que investiga as mortes de Bruno e Yan Barros da Silva, tio e sobrinho que teriam furtado carne na unidade do Atakarejo no Nordeste de Amaralina, criticou a polícia baiana e disse que há uma “fome de mostrar justiça” a qualquer custo no caso em questão. 

Marcus Rodrigues garantiu, em entrevista ao Balanço Geral nesta quarta-feira (12), que seu cliente não tem antecedentes criminais, saiu de casa para ver o que estava acontecendo no mercado e participou da situação apenas 'segurando por uns 30 segundos uma das vítimas'.

Ele alega que a participação do rapaz, que mora atrás do estabelecimento comercial, acabou após os poucos segundos em que segurou um dos jovens que foram mortos horas depois por traficantes do Nordeste de Amaralina.  

“É um crime que causa repugnância em nossa sociedade, mas a polícia com essa fome de mostrar justiça acaba cometendo injustiças. A realidade dos fatos vai acabar aparecendo. Meu cliente não tem antecedentes criminais, estava trabalhando até dois meses atrás, mas foi demitido por causa da pandemia”, completou o advogado.

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