Polícia

Suspeitos presos em Salvador por fraude em Auxílio Emergencial são da mesma família

Marcelo Camargo/Agência Brasil
O órgão investiga mais duas pessoas na capital baiana  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 17/06/2021, às 11h49   Nilson Marinho


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Nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (17), policiais federais prenderam dois homens da mesma família em Salvador por suspeita de participarem de um esquema que fraudou 98 conta do Auxílio Emergencial.

Os dois, que não tiveram os nomes revelados, foram presos nos bairros de Pernambués e Cidade Nova durante a operação denominada Sexta Parcela, que cumpre mandados também nos estados do Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Rondônia, Roraima e São Paulo.

Na capital baiana, a PF investiga mais duas pessoas, uma mulher, que não teve a profissão divulgada, e um empresário, que está sendo apontado com o 'cabeça' do grupo. O órgão federal calcula que o prejuízo das fraudes é de R$ 60 mil, mas esse valor pode ser ainda maior. 

“Os fraudadores abrem as contas do Auxílio Emergencial com o aplicativo Caixa Tem, essas contas são abertas sem o conhecimento dos reais beneficiários. As vítimas, quando tomam ciência de que os auxílios foram pagos a terceiros, procuram a Caixa e registram a contestação. Em paralelo a isso, eles abrem contas em bancos digitais, emitem boletos bancários em nomes de terceiros e pagam com as contas do Auxílio”, explicou a delegada Suzana Lívia Embirucu Jacobina, durante coletiva de imprensa. 

Os dois homens presos em Salvador não possuem passagem pela polícia, mas, a partir de agora, vão responder por furto mediante fraude e associação criminosa. Eles estão detidos na sede da PF, em Água de Meninos, onde deverão ficar pelos próximos cinco dias. O órgão também continua investigando possíveis fraudes no interior do estado. 

Em novembro de 2020, três estudantes menores de 21 anos foram presos durante operação Primeira Parcela. Os apontados criaram contas com dados de pelo menos 59 vítimas no aplicativo Caixa Tem para receber o benefício. O trio desviou cerca de R$ 33 mil em um período de seis dias.  

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