Delegada diz que há indícios suficientes sobre participação de motoboy em mortes após furto no Atakarejo

A delegada Zaira Pimentel, presidente do inquérito que investiga as mortes de Bruno Barros e Yan Barros, tio e sobrinho flagrados após furto de carne na unidade do Nordeste de Amaralina em abril deste ano, afirmou nesta quarta-feira (7) que há indícios suficientes para colocar o motoboy Michel Lins no local do crime. 

Ao lado da diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Andréa Ribeiro, durante coletiva de imprensa, Zaira explicou que o veículo do jovem foi utilizado para transportar um dos envolvidos nos assassinatos. Michel, que está preso temporariamente desde o dia 30, teria participado ao ajudar no descarte e ocultação dos cadáveres. 

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A delegada disse que a prisão dele foi fundamentada em depoimentos, identificações e filmagens obtidas pela polícia. A família de Michel, no entanto, garante que ele emprestou a moto a um conhecido, pois estava de folga. 

Zaira destacou que os álibis apontados pelos familiares de Michel ainda não foram apresentados e acrescentou que a Polícia Civil está aberta para receber testemunhas que ajudem no caso.

Ao todo, 23 pessoas foram indiciadas por crimes como homicídio qualificado, omissão de socorro e ocultação de cadáver. Apesar de 21 mandados de prisão temporária terem sido expedidos, apenas nove foram cumpridos. Dez pessoas estão presas e treze pessoas encontram-se foragidas.