Polícia

Servidor de Câmara Municipal é acusado de levar crianças para motel e abusar sexualmente das vítimas

Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Homem está foragido da Justiça   |   Bnews - Divulgação Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Publicado em 10/08/2021, às 20h44   Redação BNews


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Um homem acusado de abusar sexualmente de duas crianças está sendo procurado pela Polícia Civil da cidade de Miracema, no Rio de Janeiro. De acordo com o G1, o homem de 44 anos, que ocupava o cargo comissionado de tesoureiro da Câmara de Vereadores do município até ser exonerado nesta segunda-feira (9), teria estuprado uma menina de 11 anos e um menino de 8, na noite da última terça-feira (6).

Segundo a Polícia Civil, na ocasião, o suspeito teria oferecido dinheiro às vítimas que foram levadas a um motel na cidade, onde ocorreram os abusos. Para entrar no estabelecimento com as crianças, o homem teria ainda mandado o menino e a menina se abaixarem no banco de trás do veículo.

As investigações dão conta de que, durante a ação, o suspeito chegou a colocar o menino para filmar os abusos sexuais em seu celular. Um trecho da gravação acabou sendo publicado acidentalmente pela criança nas redes sociais do acusado que, em seguida, apagou o vídeo. Contudo, as imagens acabaram chegando à polícia por meio de denúncia.

Depois de ter acesso à filmagem, agentes da 137ª Delegacia de Polícia (DP) de Miracema, com o apoio do 36º Batalhão de Polícia Militar (BPM), compareceram ao motel onde o crime teria acontecido e confirmaram por meio de registros das câmeras de segurança do estabelecimento que o homem, de fato, esteve no local com seu veículo. 

Ainda segundo a polícia, os agentes chegaram a fotografar o quarto do motel, que foi comparado ao local onde o vídeo dos abusos foi gravado. Após a análise, as suspeitas teriam sido comprovadas. "As próprias vítimas indicaram o quarto do motel, comprovando assim sem dúvidas a veracidade do depoimento das vítimas", relatou a entidade.

O homem teve a prisão decretada pela juíza de plantão da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, mas segue foragido da Justiça.

Classificação Indicativa: 10 anos

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