Na denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual em 12 de março de 2007, os vigilantes foram acusados de serem os executores do servidor municipal, nas dependências da SMS, no bairro do Comércio. Além deles, a ex-subsecretária municipal de Saúde Aglaé Amaral Sousa e a ex-consultora técnica Tânia Maria Pimentel Pedroso foram acusadas de serem as mandantes do crime, mas por decisão judicial elas não serão submetidas a julgamento popular.
Segundo o promotor Davi Galo não existem dúvidas sobre a culpa dos acusados. “As provas são contundentes. É inegável que os dois são os executores do crime. Estamos pedindo a condenação máxima para eles e vamos fazer a justiça. É claro que a defesa vai dificultar ao máximo e transforma-los em Santos, mas estamos aqui para fazer a justiça”, disse o promotor.
O julgamento popular é presidido pelo juiz Cássio Miranda, e três promotores de Justiça atuam na acusação. Os vigilantes são acusados pelo de homicídio duplamente qualificado - por uso de meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. A expectativa é que o julgamento prossiga por dois dias.
Foto: Roberto Viana // Bocão News
