Polícia

Caso Joel

Publicado em 27/11/2010, às 11h03   Redação


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No último depoimento, nesta sexta-feira, 26, quando os pais de Joel da Conceição Castro, 10 anos, morto durante ação de policiais militares da 40ª Companhia Independente da PM (CIPM/Nordeste de Amaralina), na madrugada da última segunda-feira, 22, eles mantiveram as a versão que apresentaram no dia da morte do menor. Eles foram ouvidos pelo comandante da 58ª CIPM (Cosme de Farias), major Josemar Pereira.

De acordo com Joel Santana Castro e Miriam da Conceição Castro Joel se preparava para dormir quando foi baleado dentro do quarto onde dormia com o pai.
Os militares apresentaram outra versão. Alegaram que o menino foi morto por traficantes, apesar de os vizinhos terem denunciado que os tiros foram deflagrados pelos PMs. As ouvidas integram o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que vai julgar os PMs.

Os depoimentos terminaram por volta das 13h30, (do mesmo dia) mas o major Josemar não deu mais informações sobre o caso, alegando cautela nas investigações. Na próxima semana outras testemunhas do caso devem ser ouvidas.

Mas os exames periciais do projétil colhido por peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) na casa do menino ainda não foram feitos. O major tem 40 dias para concluir o PAD, podendo prorrogar as investigações por mais 20 dias. O secretário da Segurança Pública César Nunes ainda não se pronunciou sobre o episódio, mas garantiu investigação e conclusão do inquérito em 40 dias. Também disse intermediar a visita dos pais de Joel ao governador Jaques Wagner.



As informações são do jornal A Tarde


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