Publicado em 16/09/2012, às 13h20 Alessandro Isabel (Twitter:@alesandroisabel)
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“Meu pai me deu toda educação. A escolha ruim foi minha”, as palavras são de Iuri Paixão Braga, conhecido como ‘Cóqui’, filho de um militar. Mesmo seu pai sendo um oficial da Marinha o jovem, que completou 18 anos no mês de junho, preferiu não acompanhar o exemplo de casa e seguiu a vida do crime. Neste sábado a ‘casa caiu’.
“Ele é um individuo perigoso. Age com extrema violência quando aborda suas vítimas e felizmente conseguimos tirar ele de circulação”, conta o Major Carlos Humberto, comandante da 37ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Liberdade).
Iuri foi preso em companhia de mais dois comparsas: Vitor Hugo Santos, 18, o ‘Cacaroto’, e Jefferson dos Santos Garrido, 20 anos, ‘UR’. O trio circulava com um veículo corsa (NTP 0792) na Avenida Peixe, localidade do bairro da Liberdade, em Salvador.
Horas antes eles tinham roubado o carro da delegada Alda Perez, da 1ª Delegacia Territorial (DT/Barris). “Eu não estava no momento. Quem estava dirigindo foi o meu marido. Sei que eles chegaram com armas em punho e ameaçaram. Mas, graças a Deus e a polícia a resposta foi rápida”, agradece a delegada.
O Fiesta (JSD 1495), de propriedade da delegada, foi deixado pelo grupo no bairro da Liberdade. A estratégia é utilizada para não atrair a atenção da polícia. “Eles roubam e largam por um tempo em determinado local. Caso após 24 horas os proprietários não consigam localizar, eles retornam para buscar a segue para o desmanche”, explica um policial.
Além de três veículos os militares encontram em poder dos acusados drogas, armas, dinheiro e documentos das vítimas. Iuri é apontado como o líder do grupo e diz se rival do traficante identificado como ‘Barroquinha’. “Eu fazia parte do grupo dele, mas nos últimos meses descobri que o ‘Barroquinha’ queria me ver morto aí terminamos brigando”, conta o jovem que se diz especializado em roubo de carro.
‘Cóqui’, ‘Cacaroto’ e ‘UR’ foram encaminhados para a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV), no Iguatemi, e seguem a disposição da justiça. Todos irão responder pelos crimes de assalto e porte de ramas. Também estão sendo investigados por homicídio.
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