Agora os acusados responderão por "crime de extorsão mediante sequestro com morte". Entenda |
Publicado em 31/10/2012, às 11h40 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
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O processo que apura a morte de duas meninas decapitadas em Salvador em 2010 foi reclassificado pela 2ª Vara do Júri e agora passou a ser “extorsão mediante seqüestro com morte”.
Segundo informações apuradas pelo jornal Correio, o caso será julgado pela 2ª Vara de Crimes contra a Criança e o Adolescente. Todas as testemunhas e parentes envolvidos no caso serão ouvidos novamente. Cinco delas compareceram na terça-feira ao Fórum Criminal de Sussuarana para prestar depoimento iniciando as novas investigações.
Vale ressaltar que o crime de homicídio prevê pena de 12 a 30 anos de prisão enquanto de extorsão mediante sequestro com morte prevê pena de 23 a 30 anos. As informações são da assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça (TJ).
Entenda o caso
Os corpos das adolescentes Gabriela Alves Nunes, 13, e Janaína Brito Conceição, 16, foram abandonados na Rua Diva Pimental, imediações da Avenida San Martin na madrugada do dia 20 de novembro de 2010.
Gabriela e Janaína haviam fugido de casa e estavam desaparecidas desde o dia 16. Ricardo Menezes, padrinho de Janaína, contou que a garota havia fugido de casa com a amiga. As duas eram vizinhas e teriam deixado um bilhete tranqüilizando os pais, dizendo que eles não se preocupassem por que elas ficaria bem. Ele contou que a mãe de Janaína falou a filha pelo celular e ela teria dito que ninguém fosse atrás dela.
Quatro acusados foram presos pelo crime, Adriano Silva Nunes, Jarbas Cristiano Chaves de Souza, Alex Santos e Silva, Danilo Rocha de Carvalho. Eles respondem ainda por outros processos.
O caso completa dois anos no próximo dia 19 de novembro. Gabriela Alves Nunes, 13 anos, e Janaína Cristina Brito Conceição, 16 anos, foram decapitadas no bairro Nova Divinéi em uma casa em construção na localidade e tiveram os corpos abandonados na Avenida San Martin para despistar a polícia.
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reclassificado pela 2ª Vara do Júri e agora passou a ser “extorsão mediante seqüestro com morte”.
