Polícia

Líder comunitário de Simões Filho é preso por tráfico de drogas

Imagem Líder comunitário de Simões Filho é preso por tráfico de drogas
Considerado pela polícia, criminoso de alta periculosidade, Julio Bomfim conseguiu eleger-se mantendo os moradores sob ameaça   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 05/02/2013, às 06h37   Elena Martinez (@elenamartinez)


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O traficante Julio Bomfim Santana de Jesus, o “Júnior do Gueto”, de 32 anos, foi preso na quinta-feira (31), em cumprimento a um mandado de prisão temporária expedida pela 22ª Delegacia Territorial (DT), em Simões Filho. Julio é líder comunitário no bairro Cristo Rei, na cidade, tem músicas gravadas em CDs independentes de Rap e de “Pagode Groovado”.

O traficante foi apresentado à imprensa, na tarde desta segunda-feira (4), pela diretora do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), delegada Heloísa Campos, e pelo titular da 22ª Delegacia Territorial (DT/Simões Filho), delegado Adailton Adam, que coordenou às investigações que levaram a captura de Julio. Considerado pelos policiais criminoso de alta periculosidade, Júlio conseguiu eleger-se líder comunitário, segundo a polícia, mantendo os moradores sob ameaça constante.

De acordo com a polícia, as investigações apontam que em julho do ano passado, a quadrilha que invadiu um sítio, naquela cidade, roubando bebidas, televisores e uma motocicleta pertencente ao proprietário, identificado como João Maleck, assassinado durante o assalto foi comandada por Julio. Além disso, “Júnior do Gueto” também é suspeito de roubos em estabelecimentos comerciais e assaltos a transeuntes.

A polícia atribuiu à sua quadrilha, a morte de Carlos André Viana Calmon Júnior, assassinado a tiros por ter se recusado a entregar-lhe uma corrente de prata. Os policiais suspeitam ainda de Julio ter ordenado um incêndio a uma residência que vitimou duas crianças, uma de quatro e outra de cinco anos.

Conforme informou a polícia, Ederaldo Passos das Virgens, o “Deraldo”, e Marcio dos Santos da Paz, o “Marsuca”, comparsas de Júlio, foram executados pela quadrilha a mando do traficante, como queima de arquivo. Outras quatro mortes relacionadas ao tráfico de drogas, ocorridas entre os dias 31 de janeiro e 5 de fevereiro, segundo a investigação, estão ligadas a Julio.

Postada às 18h37 do dia 04/02.

Foto: Divulgação

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