Pedida prisão temporária de suspeito do assassinato do Rio Vermelho

Publicado em 19/04/2013, às 11h33 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)

O confeiteiro Nei da Silva Andrade, de 28 anos, suspeito do assassinato ex-companheiro, o técnico agrícola Maurício José Sanches de Oliveira, 49, teve a prisão temporária solicitada ao Plantão Judiciário, na noite de quarta-feira (17), pelo delegado Reinaldo Mangabeira, da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico).

Desaparecido desde segunda-feira (15), Nei teria feito ameaças ao ex-companheiro após o fim do relacionamento de três anos, conforme relataram o irmão e uma prima de Maurício, ouvidos na 1ª DH, na quarta-feira (17).

O vigilante da rua, no bairro do Rio Vermelho, onde Maurício foi morto, dentro de seu apartamento, informou ao delegado Mangabeira, ter visto Nei circular pelo prédio, no domingo (14), por volta de 22 horas. Poucas horas antes, o irmão do técnico agrícola, de prenome Marcelo, fez o último contato telefônico com ele. O corpo foi encontrado no final da tarde de terça-feira (16), por uma prima da vítima, em estado de gigantismo, no chão da sala.

Segundo a prima de Maurício José, ele havia comentado sobre as ameaças sofridas por parte de Nei, chegando, inclusive, a mostrá-la o imóvel onde o ex-companheiro estaria residindo, em Itapuã. Ela teria ouvido do primo a seguinte declaração: “Se alguma coisa vier a acontecer comigo, o culpado é Nei”.

Apresentando uma lesão em uma das mãos, o confeiteiro esteve, na segunda-feira (15), em seu local de trabalho – um hotel no Campo Grande – para comunicar aos seus superiores que se ausentaria por alguns dias, em virtude do ferimento, provocado, segundo ele, por um homem que tentou assaltá-lo.

Foto: Divulgação / Ascom - Polícia Civil

*Nota publicada originalmente às 19h20 do dia 18/04.

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