Polícia

Hacker é preso por desviar R$ 1 milhão de contas

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Detido no bairro da Graça, Igor é acusado de compor quadrilha que comete fraudes via internet  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 12/01/2011, às 17h47   Redação Bocão News



Igor Soares da Silva, 25, foi preso nesta terça-feira (11), no bairro da Graça, acusado de integrar uma quadrilha de fraudes via internet que agia no sul do país.

Ele é suspeito de ter furtado cerca de R$ 1 milhão de contas bancárias, desviados principalmente do Banco Estadual do Rio Grande do Sul (Banrisul).

O grupo acessava as senhas e os números das contas de usuários do Internet Banking e transferia os valores para contas de "laranjas". A polícia chegou ao grupo após quatro meses de investigação. Além de Igor, outras cinco pessoas foram presas no Rio Grande do Sul em cumprimento a mandados de busca e apreensão.

A ação batizada de "Operação Social Engenharia.com" foi conduzida por agentes do Departamento Estadual de Investigação Criminal (Deic) do Rio Grande do Sul. Segundo o delegado Marcínio Tavares Neto, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos, Igor nasceu no Rio Grande do Sul, mas morava em Salvador, de onde agia.

O harcker desembarcou na madrugada desta quarta-feira (12) no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, e foi encaminhado ao Presidio Central de Porto Alegre. Ele pode ser indiciado por crimes de furto mediante fraude, formação de quadrilha e falsidade ideológica. 
A quadrilha que movimentava cerca de R$ 1 milhão em contas bancárias, por ano,  pela internet, foi desarticulada na terça-feira (11), durante operação do (Deic) do Rio Grande do Sul. O hacker invadia a conta bancária e fazia a transferência, em média R$ 1 mil, para a conta de laranjas. Cinco pessoas já estão presas, segundo a Polícia Civil, e três estão foragidas. 
São cumpridos 14 mandados de busca e apreensão e oito de prisão temporária em Salvador, onde mora o hacker gaúcho, Porto Alegre, Viamão, Canoas, Cachoeirinha e no estado de Santa Catarina. A polícia apreendeu ontem (12) três computados, três notebooks, cartões de crédito, impressora, talões de cheques, documentos, fitas de vídeo, carimbos, 23 celulares e um revólver calibre 38. 
Segundo o Deic, o grupo enviava e-mails com links falsos para clientes de bancos, solicitando que o usuário clicasse para atualizar dados. Aí, os criminosos tinham acesso às informações dos computadores das vítimas. (Com informações Correio)

Classificação Indicativa: Livre

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