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Corregedoria apura estupro cometido por investigador da Polícia Civil

Imagem Corregedoria apura estupro cometido por investigador da Polícia Civil
O aposentado negou o crime dizendo que a vítima e a irmã têm problemas mentais  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 08/05/2013, às 17h37   Redação Bocão News (Twitter:@bocãonews)


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O investigador aposentado Dielson Gilberto Santos, de 66 anos, foi autuado em flagrante, na noite desta terça-feira (7), por porte ilegal de um revólver calibre 38, na Corregedoria da Polícia Civil (Correpol). Ele foi conduzido à unidade policial, por uma guarnição da Polícia Militar, depois de ser acusado de tentativa de estupro contra uma menina de 11 anos, na Liberdade. Vizinhos da família da vítima tentaram linchar o aposentado quando souberam do crime.

Ouvida pela corregedora-chefe, delegada Heloísa Campos Brito, a vítima de 11 anos disse que esteve na casa do aposentado e que este fez apenas carícias em seu corpo, depois de pedir que ela ficasse nua. Não soube, no entanto, dizer em que data o fato ocorreu. A criança disse que só ontem comentou o caso com uma adolescente de 16 anos, moradora do local, que espalhou a informação na comunidade. Parentes e vizinhos da garota também foram ouvidos.

Em seu depoimento, o aposentado nega o crime e diz que a vítima e uma irmã de 20 anos, que teria algum tipo de deficiência mental, costumam ir à sua residência para pedir dinheiro, sob o pretexto de ajudar os outros cinco irmãos e a mãe, que seria alcoólatra. O investigador foi encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica, pois possuía um ferimento em uma das orelhas, causado durante a tentativa de linchamento.

A delegada também expediu guias de exames para constatar se a criança foi molestada pelo aposentado. Os exames serão feitos pelo DPT, que também fará perícia na casa do aposentado. Os laudos com os resultados serão anexados ao inquérito instaurado para apurar a tentativa de estupro contra a criança.

Aposentado desde 1999, o investigador explicou à delegada Heloísa Brito que o revólver calibre 38 encontrado, com ele, pelos policiais fora adquirido de um sobrinho pela quantia de R$ 400. A polícia apurou que arma, encaminhada também para perícia, tem registro de São Paulo, mas a validade já expirou. O aposentado permanece custodiado na Correpol, que se responsabilizará pela investigação do crime.

Fotos: Divulgação

Classificação Indicativa: Livre

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