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Bahia está em 3º lugar em mortes decorrentes de ataques a bancos

Imagem Bahia está em 3º lugar em mortes decorrentes de ataques a bancos
O levantamento é o do Dieese   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 20/07/2013, às 09h05   Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)



Uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) de 2012 revela os números de mortes decorrentes de assaltos a agências bancárias em que a Bahia ocupa o terceiro lugar. Os números também revelam que os clientes são as principais vítimas. O Sindicato dos Bancários da Bahia que é filiado a CTB divulgou uma nota com os detalhes da pesquisa. Confira.
Não é só o número de ataques às agências bancárias que cresce em decorrência da insegurança. Mais pessoas estão morrendo por conta da irresponsabilidade dos bancos. No Brasil, foram 30 assassinatos no primeiro semestre, média de cinco por mês.
O resultado é 11,1% superior ao mesmo período de 2012, quando foram contabilizadas 27 mortes. A Bahia é o terceiro estado com maior número de assassinatos decorrentes de ataques a bancos, 3 no total. Em primeiro lugar aparece São Paulo (14), seguido do Rio de Janeiro (5).      
Mais uma vez a saidinha bancária teve a maior incidência, com 18 vítimas fatais. Os assaltos a correspondentes deixaram cinco mortos e as ocorrências nas agências bancárias, quatro. Ainda na lista, transporte de valores (2) e ataque a terminal eletrônico (1).
Os clientes são as principais vítimas. No total, 21 morreram no primeiro semestre em decorrência de ataque a banco. Depois aparecem os vigilantes (4). Os números são preocupantes e não deixam dúvidas. As agências bancárias do país são inseguras e não oferecem proteção ao bancário e cliente.
DEFASAGEM 
As mortes também reforçam a necessidade de atualizar a lei federal 7.102/83, que rege sobre segurança bancária. A legislação, que está completando 30 anos, é defasada. Assim como em 2012, o assunto está na pauta de reivindicações dos bancários na campanha salarial. Os dados são de pesquisa feita pelo movimento sindical, em parceria com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Foto: divulgação
Nota originalmente postada às 20h do dia 19

Classificação Indicativa: Livre

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