Polícia

De volta à prisão

Publicado em 27/01/2011, às 20h46   Redação Bocão News



Quase dois anos após a morte do ex-ministro José Guilherme Villella, sua mulher e a empregada, ocorrida em agosto de 2009, no apartamento em que viviam na Asa Sul de Brasília, a polícia civil do Rio de Janeiro prendeu, na praia de Ipanema, manhã desta quinta-feira (27), a arquiteta Adriana Vilella, filha do casal. Ela é acusada de participação nos assassinatos dos pais, mortos a facadas.

Adriana foi levada para a Polinter, na Zona Norte do Rio. Foi ouvida pelo delegado Túlio Pelozi e transferida para Brasília. De acordo com a polícia do DF, a filha do ex-ministro teria tido “envolvimento direto" no crime. Ela sempre negou as acusações.

O mandado de prisão foi expedido pelo juiz do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), Fábio Francisco Esteves, na última terça (25). No documento, ele alega a necessidade de manter a acusada presa para garantir o andamento do processo e a ordem pública. O advogado de Adriana, Rodrigo Alencastro, entende que não há razão para que sua cliente seja mantida presa.

De acordo com Rodrigo Alencastro, sua cliente esteve à disposição da polícia durante todas as investigações. Ele informou que prepara habeas corpus para ser apresentado ao TJDFT com o pedido de liberdade.

Segundo o advogado, a Justiça tinha conhecimento de que Adriana passaria as férias no Rio este mês. A defesa não confirma que a acusada tenha prestado depoimento na delegacia no Rio. De acordo com o advogado, não há previsão legal para novas oitivas. A arquiteta deve ser ouvida novamente apenas em juízo. (Informações G1)



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